Presidente do Palmeiras sugere união de clubes para exigir regras duras contra racismo 

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras — Foto: Camila Alves

Leila Pereira falou sobre o assunto nesta sexta-feira após caso contra Luighi na Libertadores Sub-20.


Após o caso de racismo contra Luighi na Libertadores Sub-20, Leila Pereira demonstrou revolta com o episódio, sugeriu a união de clubes e disse que trabalhará para brigar por regulamentos com normas concretas de combate ao racismo. Ela fala ainda sobre deixar a competição em caso de não cumprimento dessas regras: “Começamos a trabalhar para conversar com os clubes e determinar regras que se não forem cumpridas eles não participam das competições”, disse a presidente.

“As medidas têm que ser duras e drásticas. Não só o Palmeiras, mas todos. Não esqueçam que nos últimos anos a hegemonia na Libertadores é do Brasil, e temos que mostrar essa força nos bastidores. Em conjunto determinar regras pesadas, que se forem burladas os clubes não participam”, emendou.

Leila Pereira também fez críticas à Conmebol e disse que não conseguiu falar com o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, após o episódio.

A presidente estará presente no sorteio da Libertadores, marcado para o dia 17 de março, e planeja viajar antes do previsto para conversar com o mandatário pessoalmente: “Eu tentei falar com o presidente da Conmebol e não consegui. Foi desagradável, porque é um tema grave, não é a primeira vez que acontece e a Conmebol está sendo displicente nesse caso.”

“Não consegui falar com o Alejandro, falei por muito tempo com o presidente Ednaldo e ele se dispôs a nos ajudar e colocou o corpo jurídico da CBF para trabalhar com o nosso e ver dentro da legislação o que poderá ser feito.”

*Com informações do ge