Policial que matou pitbull diz que atirar foi a única alternativa para salvar vítimas: ‘Não largava o braço do rapaz’ 

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Cachorro escapou do quintal de um imóvel de Luiziânia/SP e avançou em três homens, dois deles idosos; tutora do cachorro pode responder criminalmente por deixá-lo escapar.


O policial militar que atirou em um pitbull que atacou três pessoas em Luiziânia/SP afirmou que matar o animal foi a única alternativa que encontrou para salvar os moradores. O caso foi registrado nesta quarta-feira (16).

De acordo a Polícia Militar, o cachorro escapou do quintal de um imóvel e avançou em três homens, dois deles idosos, de 76 e 64 anos, e um adulto, de 49. 

Em entrevista à TV TEM, o policial Wender Marson afirmou que estava de folga, quando percebeu a movimentação na rua, viu um dos moradores com uma barra de ferro, e o cão mordendo o braço de um homem. 

“Um vizinho desferiu alguns golpes contra o cachorro para tentar cessar a agressão, porém, ele não largou. Corri para dentro de casa, peguei minha arma e fui ao encontro da vítima e do cachorro. A gente tentou outros meios para o cachorro largar, mas ele não largou e infelizmente eu tive que usar a arma de fogo.” 

“O cachorro não largava o braço do rapaz. Ele estava com os dois braços muito machucados, e infelizmente foi a única alternativa que eu encontrei para salvar a vítima.” 

Um dos homens atacados pelo animal precisou ser socorrido com ferimentos leves e encaminhado para um hospital de Penápolis/SP. A vítima é o motorista de ambulância e vereador de Luiziânia, Israel Ribeiro Da Silva (MDB), conhecido como Balé. 

Segundo a Polícia Militar, a ocorrência foi registrada na delegacia como omissão de cautela do animal. O caso será investigado pela Polícia Civil, e a tutora do cachorro pode responder criminalmente por deixá-lo escapar. 

*Com informações do g1