Pleno do STJD marca data para julgar recurso do Palmeiras contra suspensão de Abel Ferreira 

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Abel Ferreira, do Palmeiras, faz gesto obsceno ao reclamar da arbitragem — Foto: Reprodução

Treinador foi expulso por gesto obsceno em jogo da Copa do Brasil, e procuradoria o suspendeu por dois jogos; clube não concordou com decisão de cumprir pena no Brasileirão.


O pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai julgar nesta sexta-feira o recurso que o Palmeiras apresentou contra a suspensão de dois jogos do técnico Abel Ferreira.

No mês passado, o treinador palmeirense foi punido pela expulsão após gesto obsceno na eliminação do Palmeiras para o Flamengo na Copa do Brasil, dia 7 de agosto. De acordo com a procuradoria, os dois jogos deveriam ser cumpridos no Brasileirão, o que o clube não concordou.

Por isso, o Verdão solicitou e conseguiu um efeito suspensivo para que ele pudesse dirigir a equipe até a data do recurso.

O treinador alviverde foi denunciado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética esportiva, como desrespeitar os membros de arbitragem. O gancho poderia ir de um a seis jogos. 

Anderson Daronco expulsou Abel aos 38 minutos do segundo tempo na vitória do Verdão por 1 a 0 no Allianz Parque, após recomendação do VAR. O motivo foi um gesto obsceno do treinador à beira do campo. 

Na época, o comandante do Palmeiras justificou que o ato não foi diretamente à equipe de arbitragem: “Já tive a oportunidade de mostrar as nossas imagens, que o Palmeiras tem vista de cima. Há uma falta do meu lado direito, e as imagens são claras, que não concordo. E como foi uma arbitragem sobretudo na segunda parte em que parou muito. E é preciso coragem para arbitrar um jogo deste nível. E quando acontece a falta, viro na direção da minha comissão técnica e faço o gesto, de que o árbitro não teve coragem. Não teve coragem”, afirmou Abel ao “Canal do André Hernan”. 

“Estou falando com a minha comissão técnica, através da minha voz e gesto corporal. O árbitro não tem coragem, aqui vocês dizem outra coisa, mas eu disse que não tem coragem. Não vou negar o gesto, fiz o gesto, mas em momento algum a intenção de ofender alguém. Era preciso coragem para apitar. Já pedi desculpa aos jogadores e vou fazer à minha mãe, às minhas filhas e minha esposa. Não ofendi ninguém, em momento nenhum”, acrescentou. 

Caso o recurso seja negado, Abel não estará no comando do Palmeiras nas partidas contra o Juventude, no dia 20 de outubro, e Fortaleza, no dia 26. 

*Com informações do ge

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