Repercutiu mal na cidade a decisão do prefeito João Dado (PSD) de suspender os pagamentos aos membros da Corporação Cultural Zequinha de Abreu de Votuporanga. Os músicos não gostaram da medida, ainda mais em meio a uma pandemia. A Prefeitura por sua vez explicou que a banda se encontra inoperante em decorrência da pandemia e a remuneração se dá por ensaios e apresentações obrigatórias.
A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do município na última quinta-feira (25). Nela consta que, “À vista do parecer da Procuradoria Geral do Município que acolho, determino a suspensão por 90 dias, da execução do termo de colaboração de número 027/2020 os respectivos pagamentos. A partir desta data, referente a parceria estabelecida entre o Município de Votuporanga e a Associação Cultural Zequinha de Abreu, entidade sem fins lucrativos, com sede na rua João Ferreira do Nascimento, 2.853, no Jardim Residencial do Prado.”
Dada à repercussão negativa da medida o prefeito publicou um adendo no Diário Oficial em que consta: “Fornecer no dia 1º de julho, agosto e setembro de 2020, uma cesta básica a cada integrante mediante recibo. O segundo item incluiu no programa Votuporanga em Ação na modalidade meio período, cada integrante da banda, registrando casos de recusa, para que os integrantes estejam à disposição da Secult para aulas individuais na área musical, trabalhos na Secult por 90 dias”.