Atacante convive com limitação e evita dar detalhes sobre sua condição para não tirar foco da Copa do Mundo de Clubes; mesmo fora do seu auge, camisa 10 tem entrado bem.
Paulinho entrou bem nos três jogos do Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes, fez o gol que iniciou a reação pelo empate em 2 a 2 com o Inter Miami, mas está frustrado. O atacante ainda convive com dores na região da canela da perna direita e admitiu que não há como estar 100% para ser titular.
“É bem complicado, eu não posso tirar muito o foco da competição, a gente esperava muito estar nela. Chegar nela não estando 100% foi bastante frustrante, voltar e ainda sofrer com dor, com a lesão. Neste momento não posso falar muito sobre, mas é isso”, desabafou.
“O que tenho a dizer é que independente da minutagem que for jogar, contra quem for, estou disposto a ajudar o Palmeiras. E depois a gente vê o que vai ser feito para eu poder de alguma forma melhorar e seguir minha caminhada”, acrescentou.
Um dos principais reforços para 2025, Paulinho passou por cirurgia na canela no fim do ano passado, ainda no Atlético-MG, após atuar em boa parte de 2024 com uma fissura óssea, por conta de uma pancada durante treinamento no Galo.
Abel Ferreira declarou na última semana que o camisa 10 não teria condições de atuar por mais de 30 minutos. Em 14 partidas pelo Palmeiras, o atacante foi titular apenas uma vez, contra o São Paulo, em maio.
“Nitidamente não tem como estar 100% fisicamente, só joguei um jogo como titular e custou um pouco caro o pós, com dor. Ainda incomoda bastante, é uma lesão bem grave e incomum no futebol. Está sendo bem difícil, mas os minutos que o professor me usa tento produzir para o time, para buscar as jogadas de gol que de alguma forma resultam em gol”, relatou.
A avaliação é de que o problema de Paulinho hoje não o impossibilita de jogar, mas o limita com dores após as partidas. Por isso, o clube controla seus minutos tanto em jogos quanto em treinos.
Contra o Inter Miami, ele substituiu Facundo Torres aos minutos do segundo tempo e trouxe mais volume ofensivo. Ao assistir do banco as dificuldades do Palmeiras no primeiro tempo, ele explicou o que era necessário para fazer o Verdão reagir após sair perdendo por 2 a 0.
“Sempre quando eu entro no jogo, eu tento de alguma forma produzir, jogar para frente. Mostrar aquilo que eu posso entregar, que eu sei muito bem. E, eu vendo que o jogo precisava um pouco mais de volume e de intensidade no ataque, foi tentar atacar a última linha deles que já estava um pouco mais cansada, já estava bastante confortável.”
“A gente precisava agredir isso. Sempre quando eu entro, tento produzir, tento sempre finalizar ou colocar meus companheiros para finalizar também. Fui feliz no gol, Maurício também. Acho que, seja qual for o momento que o professor me usar, vou tentar sempre ajudar o time com gol, assistência ou correndo, de qualquer forma”, concluiu.
Com o empate dessa segunda-feira, o Palmeiras avançou às oitavas de final do Grupo A como líder. O time agora volta a campo no sábado, quando enfrenta o Botafogo, às 13h (de Brasília), na Filadélfia, já pelo mata-mata da competição.
*Com informações do ge