Palmeiras vai da euforia à frustração em um minuto e agora tenta evitar abalo com eliminação 

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Jogadores do Palmeiras reunidos com a comissão técnica no Allianz Parque — Foto: Marcos Ribolli

Verdão teve excelente início no Choque-Rei e poderia ter praticamente definido a classificação com o 3 a 0, mas perdeu o pênalti. No lance seguinte, veio a reação do São Paulo.


Aos 20 minutos do segundo tempo, o Palmeiras estava em uma condição muito favorável contra o São Paulo. Vencia por 2 a 0 e tinha um pênalti a favor, com Raphael Veiga na marca da cal.

Se fizesse 3 a 0, a classificação às quartas de final da Copa do Brasil ficaria muito próxima, mas o meia, exímio cobrador, isolou a cobrança. No lance seguinte, veio a penalidade sofrida por Calleri que recolocou o rival no jogo desta quinta-feira (14.jul), no Allianz Parque.

Até aquele momento, o Verdão tinha uma atuação muito boa, com um início fulminante, em que reverteu rapidamente a vantagem rival e aos 12 minutos de jogo já vencia por 2 a 0. 

Em boa parte do ano, aguardar uma cobrança de pênalti de Veiga era apenas a expectativa protocolar de gol do palmeirense. Mas o camisa 23 acabou sendo um personagem importante na eliminação: apesar de ter marcado o segundo gol, errou as duas penalidades que bateu, incluindo a que abriu a decisão após a vitória alviverde por 2 a 1 no tempo regulamentar. 

Abel Ferreira evitou dar explicações muito elaboradas sobre os motivos táticos que geraram a queda precoce na Copa do Brasil. Preferiu fazer elogios ao desempenho de sua equipe e agradecer o apoio da torcida, que aplaudiu o time após a classificação do São Paulo. 

O Choque-Rei teve características que marcam a temporada do Palmeiras. O início com uma marcação agressiva no campo de ataque, jogadas envolventes entre Dudu, Raphael Veiga, Gustavo Scarpa e Veron, mas também o problema com a efetividade. 

O Verdão já teve chances do terceiro gol ainda no primeiro tempo, mas errou no último passe antes de concluir. Ainda teve a chance do pênalti perdido por Raphael Veiga. 

O desempenho palmeirense no clássico, de fato, não foi ruim, e Abel reclamava bastante da dificuldade para manter a equipe bem condicionada disputando três competições. 

Com uma a menos agora, haverá mais tempo para trabalho, mas não há como considerar bom perder para um dos maiores rivais dentro de casa, ainda mais com a possibilidade de praticamente sacramentar a classificação. 

A eliminação é frustrante pelo contexto, mas a temporada ainda é promissora nas competições que restam. Caberá a este elenco evitar qualquer abalo – Raphael Veiga, depois de dois erros pouco característicos, também. 

Na segunda-feira (18.jul), às 20h, o Palmeiras já volta a campo para enfrentar o Cuiabá, pelo Brasileirão, e em breve terá o Atlético-MG nas quartas de final da Libertadores. Nas duas competições, a briga é por título. 

*Com informações do ge