Débito era de R$ 171 milhões e se aproxima do fim após abatimento de R$ 40 milhões em 2023.
O Palmeiras finalizou 2023 com pouco mais de R$ 24 milhões de dívida com a Crefisa. Os números fazem parte do balancete divulgado pelo clube, que teve R$ 839 milhões de receita e superávit de R$ 8,5 milhões no ano passado.
O débito com a empresa caiu quase R$ 40 milhões ao longo do último ano, e é referente a contratações de jogadores com o aporte da patrocinadora. Entre os nomes adquiridos desta forma, estão: Luan, Guerra, Carlos Eduardo, Dudu e Borja.
Na época, ainda em 2015, o Palmeiras se comprometeu a devolver os valores investidos pela patrocinadora nessas contratações.
Depois dos aditivos nos contratos com a Crefisa, reconhecidos pelo Conselho Deliberativo em 2018, ficou documentado que o clube seria obrigado a repor a quantia paga nos atletas com o acréscimo de juros baseados na taxa de CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
O acordo é o seguinte: se algum dos jogadores contratados com o aporte fosse negociado, o Verdão deveria devolver o valor com juros ao ser pago pela transferência.
Se a quantia fosse menor que a investida, ou se o atleta deixasse o clube ao fim do contrato, o Palmeiras tem dois anos para pagar o que deve à parceira. Um possível lucro ficaria com o clube.
Além das negociações com jogadores que foram contratados com o aporte da Crefisa, o clube tem usado os bônus pagos pela empresa após conquistas para abater o débito. Foi assim nas mais recentes, incluindo os títulos brasileiros de 2022 e 2023, por exemplo.
O contrato com a patrocinadora prevê o pagamento de R$ 12 milhões como prêmio pela conquista do campeonato nacional, e o valor serviu para diminuir o débito.
A dívida chegou a R$ 172,1 milhões no fim de 2019 e desde então só tem caído, pois o clube não usa mais aportes da empresa para buscar reforços.
*Com informações do ge