Verdão bateu já em julho a previsão orçamentária em negociações de atletas, muito por conta das negociações de Gabriel Veron, Borja e Gabriel Jesus, que renderam R$ 87,8 milhões.
O Palmeiras iniciou o segundo semestre com um superávit acumulado de R$ 37,4 milhões no ano, de acordo com os balancetes do clube. Os números foram impulsionados pelo mês de junho, em que foram registrados R$ 87,8 milhões em vendas de atletas.
A quantia é referente às negociações de Gabriel Veron para o Porto, Borja para o River Plate, e Gabriel Jesus para o Arsenal – o Verdão ainda tinha 5% do atacante da seleção brasileira, além de 2,09% por conta do mecanismo de solidariedade como clube formador.
Diante disso, o mês de julho bateu recorde de receitas no ano (R$ 138,3 milhões), teve um superávit de R$ 68 milhões e reverteu o déficit apresentado no primeiro semestre, de pouco mais de R$ 30 milhões.
Além disso, o Palmeiras bateu em julho a previsão de receita em vendas de jogadores do ano todo. O orçamento do clube projetava arrecadar R$ 132,7 milhões com negociações de atletas até o fim de 2022, mas já soma R$ 164,1 milhões nesta área.
As receitas com Avanti e arrecadação de jogos, também, estão acima do previsto no orçamento: R$ 25,8 milhões com o programa de sócio-torcedor (R$ 18,2 milhões projetado até julho no orçamento) e R$ 35,2 milhões com bilheteria (R$ 19 milhões no orçamento).
Com isso, o Palmeiras chega ao fim de julho com o superávit de R$ 37,4 milhões, sendo que a previsão orçamentária calculava um déficit de R$ 6,1 milhões no período.
Por conta de problemas no fluxo de caixa, o Verdão adiantou receitas do contrato com a Crefisa referentes ao segundo semestre deste ano.
Para contratar Flaco López, o clube também antecipou parte dos valores do patrocínio do início de 2023. Mas a expectativa é de que o Verdão encerre o ano com superávit.
*Com informações do ge