Palmeiras enviará ofício à CBF após confusão na checagem de pênalti contra o Flamengo 

298
Gabigol e Gustavo Gomez se envolvem em confusão em Palmeiras x Flamengo — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Jogo foi reiniciado antes de a análise ter sido realizada, já nos acréscimos.


Palmeiras enviará um ofício à CBF para se manifestar pela confusão na checagem de um possível pênalti no fim do empate por 1 a 1 com o Flamengo, no último domingo (21.ago).

Conforme o áudio do VAR divulgado pela entidade, o jogo foi reiniciado antes de a equipe do vídeo completar a análise do contato entre Vidal e Gustavo Gómez na área do Flamengo.

O árbitro Ramon Abatti Abel não marcou a falta de imediato, mas Pablo Ramon Goncalves Pinheiro, o VAR no confronto, pediu para que o juiz esperasse a checagem.

Em determinado momento da comunicação entre árbitro e VAR, Abatti cobrou Pinheiro sobre uma conclusão e percebeu que o Flamengo já havia reposto a bola: 

Abatti continuou cobrando, quando Pinheiro pediu “calma”. Nesse momento, a bola já estava com David Luiz, zagueiro flamenguista, fora da área dos cariocas. 

– Pode jogar, Pablo? Agora já foi. 

– Calma, checagem completa. Tudo ok. Pode encerrar. 

De acordo com as regras, uma jogada só pode ser revisada enquanto a partida está paralisada. Se a bola é recolocada em jogo, o lance não pode ser corrigido, mesmo com a atuação do VAR. 

No domingo, durante o jogo, a Central do Apito concordou com a sinalização de Abatti. Abel Ferreira, na entrevista coletiva, elogiou a atuação da equipe de arbitragem ao longo do jogo. 

Problemas com a arbitragem 

O Verdão já teve problemas recentes com a arbitragem e o VAR, na eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil. 

Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, pediu desculpas à presidente Leila Pereira pelo erro de protocolo naquele jogo, já que o VAR não traçou a linha de impedimento na origem da jogada de um pênalti em Calleri. A posição do atacante era duvidosa. 

“O que ocorreu com o Palmeiras é inadmissível. E me sinto também impotente. O que eu posso fazer é o que eu fiz. Estou aqui pleiteando para que este fato sirva como divisor de águas para o futebol brasileiro e não volte a acontecer”, disse Leila, na época. 

*Com informações do ge