Jogo foi reiniciado antes de a análise ter sido realizada, já nos acréscimos.
O Palmeiras enviará um ofício à CBF para se manifestar pela confusão na checagem de um possível pênalti no fim do empate por 1 a 1 com o Flamengo, no último domingo (21.ago).
Conforme o áudio do VAR divulgado pela entidade, o jogo foi reiniciado antes de a equipe do vídeo completar a análise do contato entre Vidal e Gustavo Gómez na área do Flamengo.
O árbitro Ramon Abatti Abel não marcou a falta de imediato, mas Pablo Ramon Goncalves Pinheiro, o VAR no confronto, pediu para que o juiz esperasse a checagem.
Em determinado momento da comunicação entre árbitro e VAR, Abatti cobrou Pinheiro sobre uma conclusão e percebeu que o Flamengo já havia reposto a bola:
Abatti continuou cobrando, quando Pinheiro pediu “calma”. Nesse momento, a bola já estava com David Luiz, zagueiro flamenguista, fora da área dos cariocas.
– Pode jogar, Pablo? Agora já foi.
– Calma, checagem completa. Tudo ok. Pode encerrar.
De acordo com as regras, uma jogada só pode ser revisada enquanto a partida está paralisada. Se a bola é recolocada em jogo, o lance não pode ser corrigido, mesmo com a atuação do VAR.
No domingo, durante o jogo, a Central do Apito concordou com a sinalização de Abatti. Abel Ferreira, na entrevista coletiva, elogiou a atuação da equipe de arbitragem ao longo do jogo.
Problemas com a arbitragem
O Verdão já teve problemas recentes com a arbitragem e o VAR, na eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil.
Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, pediu desculpas à presidente Leila Pereira pelo erro de protocolo naquele jogo, já que o VAR não traçou a linha de impedimento na origem da jogada de um pênalti em Calleri. A posição do atacante era duvidosa.
“O que ocorreu com o Palmeiras é inadmissível. E me sinto também impotente. O que eu posso fazer é o que eu fiz. Estou aqui pleiteando para que este fato sirva como divisor de águas para o futebol brasileiro e não volte a acontecer”, disse Leila, na época.
*Com informações do ge