
Clube e treinador não terão de pagar ao time do Catar. Acerto envolverá divisão do percentual dos direitos econômicos do atacante Giovani.
Palmeiras e Abel Ferreira chegaram a um acordo com o Al-Sadd. O clube do Catar tinha entrado com uma ação contra o treinador na Fifa, alegando descumprimento de um pré-contrato, mas o caso agora está encerrado.
Nem o Verdão nem o treinador terão que desembolsar algum valor. As tratativas envolvem uma negociação entre Palmeiras e Al-Sadd pela aquisição de mais um percentual de direitos econômicos do atacante Giovani.
O clube catari, dono de 50% dos direitos econômicos do atacante, teria que adquirir mais 25% após a conclusão de metas esportivas, por cerca de R$ 10 milhões.
Com o acordo, revelado pelo Uol, este gatilho não será usado. Assim, Al-Sadd e Palmeiras seguem com 50% dos direitos cada um.
Entenda o caso
Em 2024, o Al-Sadd entrou na “Player’s Status Chamber” da Fifa, que envolve questões trabalhistas entre clubes e técnicos no âmbito internacional.
Sob o argumento de que Abel não cumpriu um pré-contrato para assumir a equipe no início do ano passado, o time foi à Justiça cobrar cinco milhões de euros (R$ 31 milhões) de multa.
O lado de Abel também entrou com uma ação contra o clube do Catar. Entendia-se que o documento usado era apenas uma carta de intenções, ainda sem detalhamento para se tornar oficial. Por isso, a defesa do treinador também passou a cobrar a multa de cinco milhões de euros.
Criou-se um impasse na Fifa, que ofereceu uma reunião em busca de acordo. O Palmeiras, então, usou o bom relacionamento entre as diretorias para tratar de uma solução com mediação da entidade que rege o futebol.
Passou a se discutir a situação de Giovani para resolver o caso. O Al-Sadd teria que comprar 25% dos direitos do jogador a partir de metas atingidas, mas não estava o utilizando para evitar o gatilho.
O Verdão argumentou com a diretoria catari que esta seria uma solução ruim para os dois lados – financeiramente para o Palmeiras e esportiva para o Al-Sadd.
Veio a solução: cada clube permanece com 50% dos direitos econômicos do atacante e se encerra o caso envolvendo Abel Ferreira na corte, sem nenhum depósito de valor às partes.
*Com informações do ge