Acidente ocorreu na Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), em Fernandópolis, no dia 11 de fevereiro. José Genaldo dos Santos, conhecido como Tacinho, voltava de um show e ficou com 31% do corpo queimado.
Seis dias depois de ficar preso em um carro em chamas após uma campana de freio de caminhão enroscar no tanque de gasolina e explodir, o pagodeiro José Genaldo dos Santos, conhecido como Tacinho, se recupera dos ferimentos em Santa Fé do Sul/SP.
O acidente foi registrado na Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), em Fernandópolis/SP, no dia 11 de fevereiro. Na ocasião, o percussionista do grupo de pagode Plenitude ficou com 31% do corpo queimado, com ferimentos mais graves na perna e no rosto.
Em entrevista, Tacinho contou que voltava de um show, sozinho no carro, quando atingiu a peça metálica na pista, que perfurou o tanque de gasolina e desencadeou o incêndio. Com o impacto, o artista bateu o peito no volante, além de ter ficado trancado no carro.
“Ficava batendo o pé na porta e tentava puxar o trinco, mas não conseguia. Então, eu peguei minha bolsa e vesti na cabeça, porque já estava muito quente. Quando eu consegui abrir a porta, o fogo tomou conta do lado de dentro”, conta Tacinho.
Assim que conseguiu sair do veículo, Tacinho recebeu socorro de um caminhoneiro que passava pela rodovia. O homem conseguiu conter parte das chamas com a mangueira do caminhão. O Corpo de Bombeiros e o resgate também foram acionados.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Tacinho foi submetido ao bafômetro, que deu negativo para a ingestão de bebidas alcóolicas. O carro dele ficou completamente destruído com o incêndio.
Tacinho foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Fernandópolis, onde recebeu atendimento médico, remédio na veia, e foi liberado no dia seguinte. O percussionista ainda explicou que ficou com o braço, a perna e o rosto com ferimentos das queimaduras.
“Só de tentar colocar o pé no chão, parece que a minha perna vai explodir. Ainda está muito quente, uma dor inexplicável”, detalha o artista.
Em Santa Fé do Sul, o pagodeiro recebe ajuda da esposa, que está grávida de seis meses e é enfermeira. De acordo com ele, todos os dias desde o acidente, é necessário ir até a UPA para trocar os curativos.
“Eu preciso ficar com a perna para cima, não levanto para não sentir tanta dor. Deus me deu a vida de volta, ele sabe que eu quero viver. Todo cuidado é pouco nesses momentos, então sou grato pelo livramento e pela vida”, agradece o artista.
*Com informações do g1