Com 84 anos de idade, Padre Nino atualmente mora na cidade de Osidda, cidade italiana localizada na ilha da Sardenha, e está no Brasil para curtir alguns dias de férias, rever os amigos e participar de encontros da Associação de Leigos Consagrados Comunhão e Missão fundada por ele e que está presente em diversas cidades. Além da visita à Votuporanga, Padre Nino visitará também as cidades de Riolândia, Marília, São Pedro e Caraguatatuba.
Durante sua permanênica no Brasil, também será lançado um e-book com a coletânea de mensangens escritas pelo sacerdote nos últimos anos: “Luzes, na noite da pandemia”, “Acima de tudo, o Amor” e “E o Sim Continua”.
Nascido Pietro Saturnino Carta na Itália, padre Nino como é carinhosamente chamado, foi ordenado sacerdote no dia 15 de agosto de 1963. O sacerdote italiano esteve à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida entre os anos de 1983 e 1991, sendo o primeiro pároco após a saída dos freis capuchinhos. Nos quase 8 anos em que esteve em Votuporanga, Padre Nino, italiano de nascença, mas brasileiro de coração, cativou os fiéis votuporanguenses que lotavam a Igreja Matriz para ouvir as homilias e as músicas cantadas e tocadas pelo sacerdote.
Padre Nino Carta foi um grande incentivador das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base),dividindo o território paroquial em pequenas comunidades de forma a levar a Igreja mais perto das casas dos fiéis. Preocupado com a juventude, criou a Pastoral do Menor. Grande comunicador, deu início as transmissões do programa de rádio “Bondade é Notícia” e da Santa Missa dominical na TV. Apaixonado pelo futebol, a exemplo do frei Arnaldo, padre Nino não perdia um jogo da Votuporanguense. Visando o despertar vocacional de muitos jovens, o sacerdote criou um seminário paroquial, sendo uma etapa de amadurecimento antes da ida dos vocacionados para o seminário diocesano. Esta experiência deu a Igreja novos padres, como o padre Gilmar Margotto, Jair de Marchi, Marcos Rosa, Leonel Brabo, Leonildo Pierin, entre outros.