Ação ocorreu na manhã desta quinta-feira (4). 500 policiais e 25 auditores da Receita Federal participam da operação, que ocorreu simultaneamente em oito estados; incluindo cidades como: Rio Preto, Bady Bassitt, Araçatuba e Sud Mennucci.
A Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão em São José do Rio Preto/SP, Araçatuba/SP, Sud Mennucci/SP e Bady Bassitt/SP, durante a Operação Downfall, contra o tráfico internacional de drogas. A investigação, que começou em Curitiba, apura ações de uma quadrilha suspeita de enviar carregamento de cocaína pelo Porto de Paranaguá, no Paraná.
Ao todo foram cumpridos 84 mandados nos estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo e Santa Catarina contra membros desta quadrilha.
O líder do bando foi preso em 2021, com documentos falsos, quando estava em uma clínica de operação plástica, em São Paulo, para fazer uma cirurgia para mudar o rosto. O mesmo homem é suspeito de uma série de assassinatos contra rivais no tráfico de drogas.
Em Rio Preto, foram cumpridos os sete mandados de busca e apreensão de documentos, computadores e celulares de suspeitos de terem ligação com a quadrilha, mas por enquanto, ninguém foi preso. Todos seguem como investigados.
Agentes da Receita Federal também participaram da operação e apreenderam documentos contábeis em empresas no porto de Paranaguá.
Nos próximos dias, eles vão fazer uma análise pericial para descobrir mais pistas da ação da quadrilha por meio da movimentação financeira. Com a deflagração da operação, a Receita Federal irá agora analisar se todos os investigados possuem fonte de renda lícita para aquisição de vultoso patrimônio, que foi sequestrado judicialmente na data de hoje.
A operação contou com a participação de aproximadamente 500 policiais federais, 150 policiais civis do estado do Paraná e 23 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal que cumpriram, ao todo, 88 mandados de busca e apreensão e 30 de prisão preventiva.
Além das apreensões, a Justiça autorizou sequestro de bens dos suspeitos, no valor aproximado de R$ 1 bilhão, para garantir pagamento de futuras multas, ao final do processo legal.
