O mau cheiro e dezenas de peixes boiando na superfície das águas não passaram despercebidos. A Prefeitura de Votuporanga foi procurada, mas não comentou o assunto.
O mau cheiro e dezenas de peixes mortos boiando na superfície das águas da represa do Parque da Cultura, um dos cartões-postais de Votuporanga/SP, incomodaram quem passava pelas proximidades do local na manhã desta segunda-feira (5.mai).
A situação gerou debate nas redes sociais e preocupação quanto a qualidade da água do local e até de uma possível contaminação das águas da Represa Municipal “Prefeito Luiz Garcia De Haro”, responsável por parte do abastecimento da cidade.
O Diário procurou a Prefeitura de Votuporanga para questionar sobre a mortandade, assim como elucidar possíveis dúvidas, porém, até o fechamento desta reportagem, não havia resposta.
O cenário não é inédito no município, nos últimos anos, casos semelhantes foram registrados em uma represa nas proximidades, gerando transtornos em decorrência do mau cheiro e exigindo ações de limpeza por parte da Prefeitura.
A época, o episódio foi investigado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) que descobriu que a proliferação de algas reduziu a quantidade de oxigênio na água e, consequentemente, provocou a mortandade.
Ainda segundo a Cetesb, a proliferação das algas é provocada pelo excesso de nutrientes, devido ao lançamento de restos de alimentos, iscas e rações por atividade da pesca amadora.
Por conta da situação, um relatório técnico foi elaborado para proibir a pesca na represa de Votuporanga.