Ministro liberou visita da primeira filha de Michelle, mas negou os demais pedidos de visita e reforçou a proibição de celulares no quarto.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (26.dez), a visita da entenda de Jair Bolsonaro, Leticia Marianna Firmo da Silva, ao Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente está internado após cirurgia para remoção de hérnia inguinal bilateral.
A defesa do ex-presidente havia solicitado autorização de visita para outros dois familiares: os cunhados Diego Torres Dourado e Carlos Eduardo Antunes, e a enteada. No entanto, Moraes negou pedido deles.
Novamente, assim como todos os outros pedidos de visita, Moraes reiterou as medidas que devem ser respeitadas ao visitar o ex-presidente no hospital, incluindo a proibição do uso de aparelhos eletrônicos no ambiente.
“Reitero que deverão ser observadas todas as medidas determinadas na decisão de 23/12/25, inclusive quanto a vedação de ingresso no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos e que todas as demais visitas deverão ser previamente autorizadas pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL”, escreveu.
As visitas podem ser realizadas durante o período em que Bolsonaro estiver internado. Segundo os médicos que acompanham caso do ex-presidente, o tempo deve ser de cinco a sete dias, dependendo de como ele reagir à cirurgia realizada na última quinta-feira (25).
A equipe ainda analisa a possibilidade de um procedimento contra os soluços constantes do paciente, que pode acontecer até segunda-feira (29). Médicos levam em consideração a idade de Bolsonaro, 70 anos, já que o bloqueio anestésico do nervo frênico pode ser invasivo.
Até o momento, os filhos Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura Bolsonaro estão liberados para visitar o pai enquanto ele estiver internado. A esposa do ex-mandatário, ex-primeira-dama Michelle, acompanha o marido de forma fixa no hospital.
Jair Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde 22 de novembro. O procedimento foi pedido pela defesa e autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na terça-feira. O ex-presidente cumpre prisão após condenação de 27 anos e três meses por liderar tentativa de golpe de Estado.





