Moisés Cohen afirma que lesão “não é tão grave”, mas condição pior pelo tipo de jogo do camisa 7: “Para a característica de explosão, de arranque, a região posterior é importante”
O torcedor do São Paulo não verá Lucas Moura tão cedo em campo novamente com a camisa tricolor. Médico especialista em joelhos que atende os jogadores do clube do Morumbis, Moisés Cohen acredita que ele precisará de cerca de três meses para zerar as dores no joelho direito.
“A lesão dele não é tão grave, mas para a característica do atleta, jogo de explosão, de arranque, a região posterior é importante. Tanto que ele consegue correr e fazer uma série de movimentos normais, mas são determinados movimentos.”
“Ele teve uma nova queda no jogo (contra o Alianza), bateu o joelho e forçou a parte posterior. Tem a cápsula, tendões, ligamento cruzado posterior, ele teve um estiramento desta região toda. Não chegou a ser uma ruptura completa, mas para especificamente este tipo de movimento, dói”, explicou o profissional, em contato com o ge.
O camisa 7, portanto, só deve voltar a jogar em agosto, algumas semanas depois da retomada dos jogos após a pausa para Copa do Mundo de Clubes da Fifa, que ocorre entre 13 de junho e 11 de julho.
“Se fosse só para andar em linha reta, para uma pessoa normal que não fosse atleta de alto rendimento, não teria problema. Mas para jogar em alto nível, é fator limitante. Por isso temos que dar o tempo biológico para a cicatrização, senão com um trauma como aconteceu volta tudo para trás. Tem que esperar e ter paciência para voltar numa condição ideal para seguir fazendo seus arranques e movimentos de explosão, como ele faz”, completou Cohen.
Das 30 partidas do São Paulo em 2025, Lucas Moura entrou em campo em apenas 15 delas.
*Com informações do ge