Treinador confirma manutenção após reação do Santos no Brasileirão.
Marcelo Fernandes seguirá no comando do Santos nesta temporada. Após a goleada sobre o Vasco por 4 a 1, neste domingo, na Vila Belmiro, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico confirmou que segue à frente do time.
A informação foi revelada pelo treinador logo no início da entrevista coletiva após a partida. Segundo ele, o coordenador técnico Alexandre Gallo já o comunicou sobre a decisão.
“Internamente, o Gallo conversou comigo e ele confirmou, sim. Sou o treinador do Santos hoje.”
Marcelo também recordou o início na comissão técnica do Santos, ainda em 2011, com Muricy Ramalho e garantiu ser amigo de todos os treinadores que passaram pelo clube.
“Eu comecei aqui em 2011, como auxiliar. O Muricy (Ramalho) me pegou pelo braço para ser auxiliar junto com o Tata. Tive o privilégio de trabalhar só com feras. Tudo que eu faço, eu lembro do Muricy, Oswaldo (de Oliveira), Claudinei (Oliveira). Tive o prazer de trabalhar em bons e maus momentos. É que nem jogador, você pega casca. Quando fui efetivado como auxiliar, eu adorava fazer o que fazia. Vieram papos que o Marcelo estava lá e o treinador caiu. Sou amigo de todos. Fábio Carille me mandou boa sorte. Fernando Diniz falou comigo. Sou humilde, de caráter. Quero vencer na vida, sim, mas sem passar por cima de ninguém.”
O treinador também recordou a época que foi demitido, no ano passado, quando a equipe era comandada por Lisca. Sem citar nomes, ele criticou o movimento que culminou na sua saída aquela época.
“Há 40 dias atrás eu estava desempregado. Fiquei por um ano por uma coisa que aconteceu que é inadmissível. Não pode chegar um cara aqui hoje e querer tirar A ou B. Não. Você vai trabalhar com A e com B porque eles dão retorno para gente. É assim que tem que ser. O justo tem que ser justo. Eu fui campeão paulista em 2015. Eu quero crescer, mas não vou ficar implorando, jogar conversa no ar para ser. Eu tenho uma direção, uma hierarquia a seguir.”
O agora comandante santista também falou sobre a responsabilidade em assumir o Santos em uma situação delicada e projetou o futuro à frente do clube.
“Eu quero crescer cada vez mais. Não é qualquer um que senta aqui e pega um time do tamanho do Santos. Uma situação dessa no Brasileiro, um time desse tamanho. Não sei o que vai acontecer para frente, mas vamos dar a vida por isso. Meu futuro está aí. Eu só tenho trabalho. Não tenho problema com política do clube, nada. Eu só quero trabalhar porque eu amo isso aqui. Eu quero crescer, quero ser campeão de novo no Santos.”
*Com informações do ge