Satélite da Terra poderá ser observado sem uso de equipamentos especiais e a previsão é de que o céu esteja limpo, sem ocorrência de chuvas.
Desde março, as noites estão marcadas por eventos no céu no interior de SP. Depois da passagem do cometa 12P/Pons-Brooks e de um eclipse lunar penumbral, nesta terça-feira (23.abr), acontece a ‘Lua Cheia Rosa’.
O fenômeno astronômico será visível em todo o país, incluindo em cidades como Bauru, Sorocaba, São José do Rio Preto e Itapetininga, no interior paulista.
A ‘Lua Cheia Rosa’ recebeu esse nome devido ao início da primavera em países do Hemisfério Norte do planeta, diferente do Brasil, onde começa o outono. Povos nativos chamavam a primeira lua cheia de abril de “rosa” por relacionar o fenômeno ao desabrochar das flores.
Segundo o professor Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, apesar do nome, a lua não terá nenhuma mudança de cor e, infelizmente, não estará rosa.
“Mesmo assim, vale a pena tirar um tempo para observá-la. Para ver a ‘Lua Cheia Rosa’, não são necessários equipamentos, basta olhar para o céu quando ela surgir no horizonte”, conta.
Quando olhar para o céu?
No interior de SP, ela deve começar a aparecer por volta das 17h35. Segundo o Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp (Ipmet), o pôr do sol está previsto para as 17h46 e, a partir dessa hora, a lua estará brilhando sozinha no céu, sem nenhuma possibilidade de chuva.
Ela deve chegar ao ápice por volta das 20h48, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), atravessando o céu de um lado ao outro até se pôr a oeste, ao amanhecer. Como está em brilho máximo, deve ser fácil observá-la se o céu não estiver encoberto por nuvens.
Superluas x luas cheias
A grande característica dela é ser uma Lua Cheia, que geralmente chama atenção nessa época do ano. Entretanto, tem características diferentes de uma Superlua, que ocorre quando a lua cheia acontece próxima ao perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.
Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.
*Com informações do g1