No primeiro turno do Brasileirão, Peixe emendou seis partidas sem vitória.
Com a missão de fazer o Santos chegar à zona de classificação para a Libertadores, o técnico Lisca terá pela frente a sequência que deu início à crise que, dias depois, culminou na saída de seu antecessor, Fabián Bustos.
No primeiro turno, após cinco rodadas, o Peixe ocupava a vice-liderança, com 10 pontos. À época, o líder era o Corinthians, com 12. Porém, a equipe emendou uma sequência negativa, com seis jogos sem vitória.
Foram quatro empates e duas derrotas, que fizeram o Santos despencar na tabela. O Peixe terminou a 11ª rodada na 11ª colocação, com 14 pontos – oito a menos do que o líder Palmeiras. Hoje, a diferença dobrou e está em 16 pontos.
A sequência começou com uma derrota para o Goiás por 1 a 0, no estádio da Serrinha. O rival lutava para tentar sair da zona de rebaixamento e conquistou a primeira vitória no Brasileirão justamente contra o Santos. Além disso, o então treinador do Peixe enfrentou questionamentos pelas escolhas durante a partida, mantendo Angulo como titular e sacando Marcos Leonardo e Léo Baptistão durante o segundo tempo.
Na rodada seguinte, o Santos não saiu de um empate contra o Ceará, na Arena Barueri. O jogo foi marcado pelo gol anulado de Léo Baptistão após revisão do VAR. O lance foi muito criticado por Bustos. De acordo com a Central do Apito, a chamada do VAR foi desnecessária.
A terceira partida sem vitória foi no clássico contra o Palmeiras, na Vila Belmiro. Tendo um gol anulado após revisão do VAR, o Peixe acabou derrotado por 1 a 0. Bustos novamente reclamou da arbitragem e viu influência de Luiz Flávio de Oliveira no resultado.
Depois, um novo empate. Desta vez, contra o Athletico, por 2 a 2, na Arena da Baixada. A equipe chegou a estar na frente do placar, mas viu o Furacão virar com ajuda de um gol contra de Léo Baptistão. Marcos Leonardo evitou a derrota.
O quinto confronto foi contra o Internacional, na Vila Belmiro. Com nova interferência do VAR, o Peixe empatou por 1 a 1. Mais uma vez, jogadores e técnico santistas criticaram a atuação da arbitragem. Fabián Bustos, em entrevistsa coletiva, disse que não tinha vontade de falar de futebol depois de ver o time ser prejudicado novamente.
A sequência terminou no empate por 1 a 1 contra o Atlético-MG. Com um a menos após a expulsão de Lucas Pires, o Santos buscou o empate em um pênalti cobrado por Rwan Seco. A equipe ainda teve chance de virar a partida, mas Bruno Oliveira desperdiçou a oportunidade.
Bustos ainda ganhou fôlego após vencer o Juventude, na rodada seguinte, por 2 a 1. Mas um empate em casa contra o Bragantino – após estar vencendo o jogo por 2 a 0 – e a goleada sofrida contra o Corinthians por 4 a 0, na Copa do Brasil, agravou a situação, que culminou na demissão do treinador depois da eliminação para o Deportivo Táchira, da Venezuela, na Copa Sul-Americana.
Próximo compromisso
O Santos volta a campo somente na próxima segunda (5), contra o Goiás, às 20h, na Vila Belmiro, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.