Integrante de quadrilha investigada por mega-assalto a empresa de valores em Araçatuba é condenado a 87 anos de prisão 

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Sede da Protege foi atacada por ladrões em 2017 e ficou destruída — Foto: Arquivo Pessoal

Atualmente, 13 réus foram condenados por crime foi registrado em outubro de 2017. Na época, criminosos explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 8 milhões; policial civil foi morto durante o assalto.


Foi condenado a 87 anos de prisão mais um acusado de participar da quadrilha responsável pelo mega-assalto a uma empresa de valores de Araçatuba/SP, em outubro de 2017.

Na época, os criminosos, armados com um arsenal de guerra, interditaram a Rodovia Marechal Rondon, explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 8 milhões. Um policial civil morreu durante a ação.

Na segunda-feira (17), o réu foi condenado por latrocínio consumado, duas tentativas de latrocínio, incêndio, explosão e uso de documento falso. Inicialmente a pena será cumprida em regime fechado. 

Atualmente, 13 réus foram condenados pela Justiça, de acordo com a denúncia. 

Relembre o crime 

O assalto aconteceu na madrugada do dia 16 de outubro de 2017. Cerca de 30 criminosos incendiaram veículos para bloquear a saída de viaturas do quartel da Polícia Militar, que fica perto do local do roubo. 

Os suspeitos também atiraram contra a entrada do quartel para impedir a saída dos policiais, e houve troca de tiros. 

Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e usou dinamite para explodir o prédio. 

O policial civil André Luís Ferro da Silva, do GOE (Grupo de Operações Especiais), estava de folga no dia e foi baleado durante a ação e morreu. Além do policial, duas mulheres foram atingidas por estilhaços de balas e ficaram feridas. 

Os criminosos também usaram um caminhão canavieiro para bloquear a pista da Rodovia Marechal Rondon, no sentido Birigui/SP a Araçatuba. O grupo rendeu o motorista e deixou o veículo atravessado na pista, depois o incendiaram, impedindo a chegada da polícia. 

O Ministério Público denunciou em 27 de agosto de 2018 um total de 18 pessoas, sendo que 15 por latrocínio consumado, latrocínios tentados, incêndio e explosão. Outros três, além desses crimes, por associação criminosa.

Criminosos atearam fogo em veículos na frente de quartel da PM — Foto: Arquivo Pessoal

*Informações/g1