Imagens corroboram versão de Alexandre de Moraes, dizem fontes da PF 

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Ministro Alexandre de Moraes, do STF, em Brasília - Foto: Adriano Machado/Reuters

Há dois meses, ministro do STF relatou ter sido agredido no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália.


As imagens entregues nesta segunda-feira (4.set) ao Ministério da Justiça sobre a confusão, agressão e hostilização denunciadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), corroboram a versão do magistrado, dizem fontes da Polícia Federal que tiveram acesso às gravações. 

As imagens foram entregues, conforme afirmou à CNN, o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho. As gravações são do aeroporto internacional de Roma, na Itália, onde teria acontecido o caso relatado. 

Com as imagens em posse do Ministério da Justiça, elas são enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Polícia Federal (PF), que avançará nas investigações. Para a PF, o circuito de segurança do local é fundamental para o avançar do inquérito. 

O advogado Ralph Tórtima, que representa os três suspeitos de agressão, pediu ao STF e à PF, em uma petição, “o fornecimento de cópia integral das imagens provenientes da Cooperação Internacional com a República Italiana, imediatamente após o recebimento”. 

Relembre o caso 

Há dois meses, o ministro Alexandre de Moraes relatou ter sido agredido no Aeroporto Internacional de Roma. A Polícia Federal abriu inquérito e aguardava desde então as imagens do aeroporto para continuar com as investigações. 

A solicitação foi feita pelo Departamento de Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça brasileiro às autoridades italianas. 

Os dirigentes, então, antes de enviar, pediram parecer do Ministério Público italiano. O órgão foi favorável ao envio e repassou o caso para a Justiça italiana definir o envio. 

Em entrevista, o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, disse que a demora de um mês para a Itália enviar as imagens ao Brasil foi normal e que estava seguindo o protocolo. Ele relembrou que o país está em férias de verão, com poucos profissionais nos tribunais trabalhando, uma espécie de recesso judiciário. 

*Com informações da CNN Brasil