Punição na Conmebol, jogador na Justiça, caso de indisciplina e bom aproveitamento acompanham time argentino desde o último jogo contra o Timão.
Boca Juniors e Corinthians se reencontram nesta terça-feira (28.jun), no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. A partida será disputada às 21h30, na Neo Química Arena, 42 dias depois do último encontro entre os dois clubes, também pelo torneio continental.
De lá para cá, o time argentino disputou oito jogos, com seis vitórias e duas derrotas. O aproveitamento de 75% é superior ao da equipe de Vítor Pereira no período. O Timão fez dez jogos. Venceu quatro, empatou cinco e perdeu um (56,6%).
A equipe de Sebastián Battaglia, nesta sequência, marcou 16 gols e sofreu oito. Já o Corinthians fez 12 e tomou cinco. Neste período, o Boca levantou a taça da Copa da Liga Argentina ao vencer o Tigre por 3 a 0. E viu jogadores como Pol Fernández, Frank Fabra e Molina crescerem de rendimento.
A última partida deste período, porém, não foi como os argentinos queriam. Com chances de assumir a liderança do Campeonato Argentino, o Boca recebeu o Santa Fé na Bombonera, mas perdeu.
Poupando titulares já pensando no Corinthians, Battaglia entrou com um time reserva. Mas logo viu necessidade de mandar a campo seis titulares. Mesmo assim, não adiantou, e os mandantes foram derrotados por 2 a 1.
No gol da vitória dos visitantes, Troyansky provocou a torcida do Boca e iniciou uma confusão em campo. O autor do gol e o zagueiro xeneize Zambrano foram expulsos.
Punição
No dia 17 de maio, o Corinthians visitou o Boca Juniors para garantir um empate por 1 a 1. Na Bombonera, antes, durante e após a partida, torcedores do clube argentino foram filmados imitando macacos nas arquibancadas.
Depois de ofícios enviados pelo Corinthians, a Conmebol multou, no último domingo, o time argentino em 100 mil dólares (R$ 524 mil na coação atual) pelos gestos racistas.
A entidade advertiu o clube que, em caso de reincidência, o Boca corre risco de ter a entrada de torcedores na Bombonera vetada parcial ou totalmente para jogos de competições sul-americanas.
Porém, em maio, o clube argentino já havia pagado 30 mil dólares por conta do torcedor que, na Neo Química Arena, foi detido após imitar um macaco.
No mercado
Se o Corinthians busca reforços, o Boca também. O jornal argentino “Olé” relatou, no último sábado, que o chileno Vidal recebeu uma proposta do Boca Juniors. Com o costume de flertar com o Flamengo, o meio-campista tem a mesma postura com o clube da Argentina.
Mas fora isso, o principal movimento do Boca no mercado é uma saída. Salvio, camisa 10 do time argentino, pode estar deixando o clube. Isso porque seu contrato se encerra 48 horas após a partida com o Corinthians.
Com uma proposta de renovação já recusada por seus representantes, as negociações entre jogador e Boca continuam. Para o jogo desta terça-feira, ele é dúvida.
Battaglia pode ir com o seguinte time: Agustín Rossi; Luis Advíncula, Carlos Izquierdoz, Marcos Rojo e Agustín Sandez; Pol Fernández, Alan Varela e Óscar Romero; Exequiel Zeballos, Darío Benedetto e Sebastián Villa.
Desfalques no Corinthians
Além de Maycon, fora por lesão muscular, e de Cantillo, suspenso pelo Conmebol pela expulsão ainda na primeira fase contra o mesmo Boca, o Timão tem cinco dúvidas neste momento.
Titular no empate sem gols contra o Santos, neste sábado, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão, o volante Du Queiroz tem uma contratura muscular, iniciou tratamento e será dúvida até horas antes do jogo.
Além dele, quatro atletas já foram desfalques no último jogo e podem continuar sendo problemas: João Victor (com dores no tornozelo direito por uma pancada contra o Santos); Gil (com lesão no músculo posterior da coxa direita), Gustavo Silva (tendinite) e Renato Augusto (desconforto numa das panturrilhas). Na coletiva de sábado, o treinador não garantiu o retorno de ninguém.
Vítor Pereira terá apenas o treino desta segunda (27) para definir o time. Um possível Corinthians pode ser Cássio, Fagner, João Victor (Robert Renan), Raul Gustavo e Lucas Piton (Fábio Santos); Du Queiroz, Roni e Giuliano; Gustavo Mantuan, Willian e Róger Guedes.
*Com informações do ge