Crime foi registrado em Nova Granada, em agosto de 2022, e homem foi localizado após cerca de oito meses em Guapiaçu/SP.
Foi preso no domingo (16.abr) o homem procurado pela Justiça por matar e enterrar o corpo de uma mulher dentro do quarto de uma casa. O crime foi em Nova Granada/SP, em agosto de 2022.
Segundo a Polícia Militar, a corporação foi informada de que um investigado por feminicídio estaria morando em Guapiaçu/SP. Diante da denúncia, a equipe localizou Clayton Bueno de Souza, ex-marido da vítima, no banco da Praça da Matriz.
Após cerca de oito meses do crime, o homem foi algemado e preso. Ele foi conduzido ao Plantão Policial de Cedral, onde permaneceu à disposição da Justiça.
Entenda o caso
O corpo de Edilamar Aparecida Pires Miranda foi encontrado pela mãe dela em uma espécie de cova, no dia 24 de agosto, em Nova Granada.
Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada e constatou que o portão da residência da casa onde a vítima morava foi arrombado. Em um dos quartos havia uma cômoda em cima de um tapete e, no local, foi encontrada uma espécie de cova.
Com uma pá, a equipe localizou o corpo de Edilamar Aparecida Pires Miranda. Segundo o relato da mãe à polícia, a filha estava desaparecida havia oito dias.
De acordo com a Polícia Militar, várias pedras de naftalina foram localizadas na soleira da janela para disfarçar o odor do corpo. Na varanda havia baldes e uma sacola com terra.
Os bombeiros foram acionados para retirar o corpo, que foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
O ex-marido da vítima não foi localizado e Clayton Bueno de Souza passou a ser procurado pela polícia.
Durante a investigação, testemunhas foram ouvidas, menos Gislaine Torres de Oliveira, que estava com o suspeito dias antes do crime e era apontada como uma das responsáveis pela morte de Edilamar. Ela foi assassinada pelos filhos da vítima após o crime.
“O que me atrapalhou neste inquérito é que iríamos ouvir a mulher que estava com o suspeito, mas os filhos da vítima mataram essa testemunha. Foi outro homicídio relacionado a este”, disse Ericson Abufares, delegado que investigou o caso.
O suspeito de matar a testemunha foi preso, mas acabou absolvido pelo Tribunal do Júri por “clemência”, na última quinta-feira (13). Ele estava preso desde o ocorrido no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto/SP, mas foi liberado após o término do julgamento.
*Com informações do g1