História: Grupo Memorial Votuporanguense divulga capa oficial de livro 

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Capa oficial do livro destaca o escudo da Associação Atlética Votuporanguense – Foto: Divulgação

Obra literária está em processo final de diagramação e apresentará fatos inéditos das décadas do futebol profissional da cidade; lançamento ocorre durante evento em dezembro.


O Grupo Memorial Votuporanguense, formado por voluntários entusiastas da história do futebol profissional da cidade, em especial da Associação Atlética Votuporanguense (AAV), anuncia mais uma importante novidade. Em contagem regressiva para o lançamento oficial do livro “Associação Atlética Votuporanguense: A Paixão de uma cidade!”, os autores divulgaram nesta semana a capa definitiva da obra. 

A impressão é de responsabilidade da Editora Appris de Curitiba/PR, e o livro apresentará aproximadamente 410 páginas com detalhes e informações sobre a paixão dos votuporanguenses pelo futebol. A editora também produziu a capa, seguindo sugestões dos memorialistas e trará a predominância da cor preta e destaque para o escudo da antiga AAV. 

O livro passa por revisões antes de seguir para a diagramação e impressão com expectativa de lançamento em Votuporanga em meados do mês de dezembro. A obra fruto da pesquisa do Grupo traz de maneira fundamentada a história da Associação Atlética Votuporanguense (AAV), depoimentos de atletas da Alvinegra como: Bidão, França, Serginho e outros. O custo do projeto foi bancado por 35% de recursos próprios do Grupo Memorial Votuporanguense e outros 65% de patrocínio de um fundo de investimentos com fim específico. Esta primeira tiragem terá 500 exemplares. 

Trabalho de pesquisa  

O trabalho de pesquisa é colossal e passa pelas mãos de vários voluntários. Um dos mais atuantes, o memorialista Alberto Guedes destaca que foram três a grandes razões para se escrever um livro sobre a história da Associação Atlética Votuporanguense. “A primeira – óbvia – é relembrar uma fase de nossas vidas. A nossa infância e a nossa adolescência foram plenas de imagens da Alvinegra. Uma espécie de saudosismo. A segunda razão foi, digamos, mais espiritual. Um relato do contexto socioeconômico dessa época e ver que Votuporanga ficou conhecida nacionalmente. Então, demonstrar como todos se envolveram em um projeto alucinante em 1967, principalmente.  

Finalmente, organizar, preservar e divulgar uma história muito bonita. O que conta, o que fica, o que se eterniza é a ideia. Porque a ideia é maior do que você. Imagine 100 anos depois que tiveres partido deste mundo. Toda vez que alguém ler este livro, estaremos vivos novamente. Porque é a ideia que permanece para todo o sempre. E mais uma vez, estaremos juntos e nossos espíritos se unirão novamente. A vida é assim. Só estaremos realmente mortos quando ninguém mais se lembrar de nós. Mas um livro traz um novo significado, compartilhando o passado para entender nossa própria história. É a ideia que fica”, explica Alberto Guedes.