Grupos de oposição do Palmeiras criam movimento para lançar candidatura na eleição presidencial 

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Sede social do Palmeiras — Foto: Fabio Menotti

Três diferentes chapas, além de nomes independentes, aderiram ao “Palmeiras Avante”, que deve ter um nome para concorrer com Leila Pereira no pleito do fim deste ano.


Grupos de oposição e conselheiros independentes se juntaram para criar o Palmeiras Avante, movimento que vai preparar um nome para concorrer com Leila Pereira na eleição presidencial no fim do ano.

Há membros do Ocupa Palestra, Academia e grupo Arquibancada, além de outros nomes independentes que estão insatisfeitos com a atual gestão.

“Estamos unindo grupos e pessoas interessadas em construir um Palmeiras mais democrático, profissional e transparente. Queremos um clube que respeite e esteja mais próximo da sua torcida, sócias e sócios. Acreditamos que o Palmeiras pode ser ainda mais forte adotando melhores práticas de gestão e governança”, disse o conselheiro Felipe Giocondo, coordenador do movimento.

“Nosso futuro candidato ou candidata deverá se comprometer com as ideias e propostas que vamos construir de maneira colaborativa, inclusive com espaço para associados e torcedores serem ouvidos”, acrescentou.

O Palmeiras Avante se define como um movimento que busca um clube “mais profissional, transparente e sem dono”.

Houve no fim do ano passado o início da união de diferentes alas da oposição, um pouco antes da arrancada para a conquista do título brasileiro.

Na última eleição presidencial, Leila Pereira não teve concorrente e foi candidata única. Críticos da atual mandatária, os membros do novo movimento agora estudam quem será escolhido para concorrer.

A estimativa é de que a oposição como um todo tenha perto de 120 nomes, e estes já estão cientes da existência do Palmeiras Avante.

“O que nos une é o desejo por uma gestão menos personalista, que devolva o protagonismo ao próprio Palmeiras. Os crescentes conflitos de interesses estão nos enfraquecendo ano após ano e colocando nosso futuro em risco. Não há mais espaço para esse tipo de comportamento no futebol atual”, encerrou Giocondo. 

*Com informações do ge