Segundo Marcos Boulos, do Centro de Contingência do Coronavírus, futebol não está entre as atividades com maior risco.
O médico infectologista Marcos Boulos, do Centro de Contingência do Coronavírus do Governo do Estado de São Paulo, disse à Rádio Bandeirantes que o futebol não é uma atividade que contribui para a disseminação do vírus.
“Se acontecer futebol durante o toque de recolher, e as pessoas não estiverem nas ruas, não tem nenhum problema”, disse o médico. “Não havendo aglomeração, não teria nenhum problema. O futebol, de fato, não é o que mais contribui para as transmissões de infecção”, afirmou.
O médico explicou que a decisão de paralisar o futebol paulista não passou pelo Centro de Contingência. “Houve a pergunta do governo sobre o que achamos do futebol. Fizemos uma graduação sobre a maior possibilidade de contágio até a menor, e o futebol não estava entre as mais”, disse.
“Depois disso, teve a recomendação do Ministério Público, e o governador decidiu paralisar. Não fomos claramente, não temos nem que ser consultados para isso. É o governo que decide. Soubemos da decisão de fechar isso já depois que fechou, depois que paralisou o futebol. Não sabíamos antes, não”, completou.
Os jogos do Campeonato Paulista foram paralisados por determinação do Governo do Estado no último dia 11, após recomendação do Ministério Público Estadual.
*Com informações da FPF