Emerson Pereira pede tirolesa e pedalinho de graça no Parque da Cultura 

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Emerson Pereira pede tirolesa e pedalinho de graça no Parque da Cultura – Foto: Reprodução

“Para descer na tirolesa é R$ 30 para andar no pedalinho é R$ 20, nem todos tem essa condição. Gostaria que a Prefeitura revisse essa situação”, disse o vereador.


A cobrança pelo uso da tirolesa e do pedalinho no Parque da Cultura de Votuporanga/SP tem gerado críticas nas redes sociais e repercutindo na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (8.set), durante a 31ª sessão ordinária, foi a vez do vereador Emerson Pereira (PSD), engrossar o coro contra a cobrança, já entoado por Ricardo Bozo (Republicanos), por exemplo, que pediu a isenção no Dia das Crianças.

De acordo com Emerson Pereira, as atrações precisam ser gratuitas todos os dias, uma vez que, em cidades vizinhas não há cobrança para utilização de equipamentos semelhantes, circunstância que aumenta a sensação de injustiça e indignação na população votuporanguense.

“Temos um brinquedo maravilhoso, implantado com recurso público estadual, e hoje, através de uma terceirização, esse serviço é pago e muitas das pessoas que realmente deveriam usufruir desse benefício não conseguem, porque é um custo muito alto. Para descer na tirolesa é R$ 30 para andar no pedalinho é R$ 20, nem todos tem essa condição. Gostaria que a Prefeitura revisse essa situação”, disse Emerson Pereira.

O parlamentar sugeriu formas de baratear ou extinguir a cobrança do uso à população, incluindo a não renovação de contrato com a empresa gestora, podendo a Prefeitura assumir a administração dos equipamentos por meio de servidores públicos devidamente treinados e capacitados.

Tirolesa & pedalinhos

O projeto da tirolesa e dos pedalinhos foi lançado em 2023 com previsão inicial de seis meses para conclusão das obras. Os recursos para execução da obra foram viabilizados por meio de convênio com a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, com investimento estimado em aproximadamente R$550 mil. Apesar de ter sido construído com dinheiro público, a Prefeitura realizou a concessão do espaço à uma empresa privada para exploração comercial dos serviços, sob a alegação de incapacidade técnica de operacionalizar as atividades.

A construção da estrutura teve início em setembro daquele ano e foi concluída ainda em 2024, mas o início da operação dos equipamentos atrasou sem motivo aparente e a demora gerou críticas nas redes sociais e na Câmara Municipal.

Desta forma, foi aberta uma licitação e a empresa Aguapeí Brasil Soluções Integradas LTDA, sediada em Lins/SP, assumiu a administração dos equipamentos. Ela é responsável pela operação, manutenção e segurança dos equipamentos, além de oferecer o serviço ao público. Em contrapartida, pagará ao município uma outorga mensal fixa de pouco mais de um salário mínimo, ou seja, aproximadamente R$21,6 mil por ano.