Peso no bolso faz consumidores procurarem alternativas para poder dar sabor ao arroz, feijão e outros alimentos.
Dupla imbatível na culinária, a cebola e o alho são amplamente usados nas cozinhas brasileiras. Mas o preço dos itens, tão utilizados, faz o consumidor questionar como ficar sem os dois. Em 2024, o alho ficou 32% mais caro no mercado, com quilo custando R$ 50. A cebola, com alta de 20%, está a R$ 15 o quilo.
A principal razão para a alta da cebola é o clima, que afetou a produção. No Sul, a chuva em excesso, no Nordeste, o calorão. Assim, a oferta diminuiu e o preço disparou. O alho, por sua vez, sofre com a entressafra, quando as importações aumentam e os custos também.
Mas calma: os preços devem abaixar. Segundo economistas, o valor do alho e da cebola devem diminuir a partir do segundo semestre. Até lá, a nutricionista Amanda Figueiredo indica algumas maneiras de não ter os temperos pesando nos bolsos.
“Você pode, além do alho comprar salsinha, cheiro-verde, que vão durar muito mais. Pode fazer várias refeições, usar por mais tempo. O tempero desidratado, que dura mais, pode ser usado. O gengibre, que pode ser usado em pequenas quantidades, além da cebolinha, podem ajudar a temperar”, indica.
Outra boa saída é pesquisar. Nas feiras, em uma barraca há um valor e um aspecto físico da cebola, do alho. Em outras barracas, os alimentos podem estar mais ‘feinhos’, mas são exatamente o mesmo produto.