“É um setor que se mantém à custa de muito sacrifício, com déficit permanente no custeio e que não pode sofrer qualquer redução de repasses. E o governo paulista tem sido sensível com essa realidade”, explicou o deputado.
Coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o deputado Itamar Borges pediu ao governador João Doria, por intermédio do vice-governador Rodrigo Garcia, com quem se encontrou nesta segunda-feira (11/1), no Palácio dos Bandeirantes, que essas instituições não sofram redução nos repasses de recursos de convênios com o Estado.
O deputado – que vem dialogando com provedores e representantes do setor, como o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti – mantém entendimentos no governo e com a Secretaria de Saúde para que os repasses sigam integrais em todas as áreas.
“Na reunião com Rodrigo nesta segunda-feira, discutimos, por exemplo, que a redução dos serviços prestados por esses hospitais – uma estimava de 12% a menos – em outras áreas, tendo em vista o foco no combate à Covid-19, não venha a ser descontada dos repasses. Uma alternativa é compensar o que não se atendeu em outras áreas com mais recursos para o enfrentamento da pandemia”, afirma Itamar.
O deputado aproveitou o encontro com o vice-governador para levar o pleito da Fehosp, e da Frente Parlamentar que ele coordena, para ampliar o projeto Santas Casas Sustentáveis. “O Rodrigo deixou claro que este programa, coordenado pelo secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, junto com o secretário-executivo Eduardo Ribeiro Adriano e o coordenador Osmar Mikio, será incrementado e reforçado no segundo semestre com a ampliação de recursos para atendimentos de outras áreas que não a de Covid, que até lá, se Deus quiser, vai se arrefecer”, diz ainda o deputado.
Itamar sabe da dificuldade orçamentária das santas casas para manter o serviço que oferecem à população gratuitamente, e que são fundamentais para complementar o atendimento público. Descompasso que começa pela defasagem histórica da tabela SUS, paga pelo governo federal.
“É um setor que se mantém à custa de muito sacrifício, com déficit permanente no custeio e que não pode sofrer qualquer redução de repasses. E o governo paulista tem sido sensível com essa realidade”, concluiu o deputado.