Decreto permite flexibilizações no comércio, mas Estado de Emergência continua

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Algumas flexibilizações estão sendo permitidas por Decretos no decorrer da semana, no entanto, o momento ainda é de Estado de Emergência em Saúde Pública e exige cuidados, disse o Prefeito Dado em reunião na tarde de ontem, com o presidente da Associação Comercial, Valdecir Merlotti.

Merlotti, que estava acompanhado do Diretor da ACV, Edson Pinzan, para discutir sobre o
funcionamento do comércio em Votuporanga. Também participaram da reunião, o Secretário Municipal da Fazenda, Diogo Mendes Vicentini, e o gerente da ACV, Vanderlei Junqueira.
Desde domingo (22/3), as lojas estão fechadas, seguindo decretos baixados pelos Governos
Municipal e Estadual como forma de conter a propagação do Coronavírus após a decretação
do Estado de Emergência em Saúde Pública.
Em discussão com os representantes do Comércio, o Prefeito explicou que segue
determinações superiores quanto ao funcionamento das lojas. “Algumas flexibilizações foram possíveis de serem feitas, objetos de Decretos publicados durante esta semana, em virtude do que se considera como essencial para a população. No entanto, o Estado de Emergência em Saúde Pública está mantido para preservar a saúde da população e, também, para proteger os serviços de saúde para que não entrem em colapso. Este é um movimento adotado no mundo
todo, por países que enfrentam ou enfrentaram essa pandemia”, explicou o Prefeito.
A Associação Comercial de Votuporanga solicitou a reunião para discutir o assunto junto ao
Executivo e atender às recomendações atuais referentes ao combate ao Coronavírus. “O
Prefeito demonstrou sensibilidade com a situação e afirmou que tomará todas as ações
possíveis e de flexibilização no âmbito Municipal, ressalvada as jurisdições superiores
determinadas pelas esferas Estadual e Federal”, disse o Presidente da ACV.
“É importante destacarmos que o comércio não está proibido de trabalhar, no entanto, neste tempo de pandemia todos nós precisamos nos reinventar. É permitido os serviços de entrega para aqueles estabelecimentos onde o atendimento presencial foi suspenso. Para isso, as lojas podem, e devem, se utilizar, por exemplo, dos profissionais mototaxistas, que também estão proibidos de transportar passageiros, mas podem transportar mercadorias. Pedimos que todos tenham compreensão com o momento em que vivemos, aqueles que não necessitam sair de suas casas, não saiam, protejam os idosos e tenhamos as medidas de higiene necessárias para sairmos o mais rápido possível dessa circunstância”, finalizou o Prefeito.