Daniel Alves diz que Brasileirão e Mexicano são ‘a mesma coisa’: ‘Estive nas duas e sei que é’ 

417
Daniel Alves durante jogo entre Pumas e Pueble, pelo Mexicano – Foto: Hector Vivas/Getty Images

Daniel Alves teve breve passagem pelo Pumas, do México, nos últimos meses.


Em entrevista ao portal UOL, o lateral-direito Daniel Alves afirmou que os níveis do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Mexicano são iguais. O veterano, que passou recentemente pelo Pumas, afirmou que os “críticos” que diminuem o nível da LigaMX estão errados.

Para comprovar sua tese, ele lembrou seu período no São Paulo para salientar que conheceu bem os dois campeonatos e pode fazer uma avaliação mais correta. “México e Brasil são a mesma coisa, e eles (críticos) consideram ligas diferentes. Não sei por que razão, porque eu estive nas duas e sei que é a mesma coisa”, assegurou. 

Daniel também lembrou um confronto entre Barcelona e Atlante, do México, pela semifinal do Mundial de Clubes 2009, para revelar que sempre teve curiosidade em atuar no futebol mexicano. 

De acordo com o ala, o Atlante criou muitas dificuldades para o Barça de Guardiola na ocasião, apesar da vitória por 3 a 1 dos catalães na partida. 

“Eu queria viver, sentir essa experiência (de jogar no México). Conheci a Liga Italiana, a Espanhola muito bem, a Francesa, a Brasileira. E a escola do México de futebol é algo que eu adoro”, contou. 

“Eles são menos do que poderiam ser, poderiam ser muito mais pela qualidade de jogadores que têm. Em 2009, naquele Barcelona do Guardiola, a gente enfrentou eles numa semifinal de Mundial e quase foi eliminado. Aquilo me gerou uma curiosidade”, acrescentou. 

Sobre sua passagem pelo Pumas, o veterano é direto: foi boa apenas “individualmente”, já que a equipe terminou em penúltimo lugar na liga e só ganhou uma vez com o brasileiro em campo. 

“Pelo pouco tempo que tive, acho que a performance individual foi boa, embora a coletiva não tenha sido. Cheguei e com três dias já estava jogando. Não fiz pré-temporada, não conhecia direito, e em dois meses aconteceu de tudo. Eu sabia que seria um campeonato difícil, com jogos na altitude, adaptar-se a uma cultura diferente. Eu paguei um preço por isso”, admitiu.