Covid-19: São Paulo reinicia vacinação de grávidas e puérperas

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Cronograma foi revisto após mudança nas recomendações da Anvisa.


A vacinação de gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias) com comorbidades acima de 18 anos está sendo reiniciada nesta segunda-feira (17) no estado de São Paulo.  A imunização contra a covid-19 é feita com a reserva de doses da vacina da Pfizer exclusivamente nos dias 17, 18 e 19 de maio nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Após essas datas, a vacinação estará sujeita a disponibilidade do imunizante, devendo a unidade manter lista de espera para convocação. 

Segundo o governo estadual, a retomada foi definida graças ao remanejamento da vacinação e entrega de mais doses da vacina do Butantan ao Ministério da Saúde na quarta-feira (12) e, também, por causa da chegada de mais imunizantes da Pfizer a São Paulo. 

No total, 100 mil gestantes e mulheres adultas (com 18 anos ou mais) que tiveram partos recentes poderão se vacinar com estes dois tipos de vacinas. 

Inicialmente, a imunização deste público estava prevista para começar na última terça-feira (11), mas foi suspensa pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa com as vacinas da Fiocruz/Astrazeneca especificamente para as mulheres com estes perfis. Os demais públicos seguem contando com este imunizante. 

As grávidas em qualquer período gestacional deverão também apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. As puérperas podem utilizar a declaração de nascimento da criança.

Para ambos os casos, é necessário comprovar a comorbidade apresentando documentos de saúde como exames, receitas, relatório ou prescrição médica, bem como cadastros pré-existentes nas UBS.

Relação de comorbidades:

  • Doenças Cardiovasculares;
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Cor-pulmonale(alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar;
  • Cardiopatia hipertensiva;
  • Síndromes coronarianas;
  • Valvopatias;
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias;
  • Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
  • Arritmias cardíacas;
  • Cardiopatias congênitas no adulto;
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
  • Diabetes mellitus;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Hipertensão arterial resistente (HAR);
  • Hipertensão arterial – estágio 3;
  • Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo e/ou comorbidade;
  • Doença Cerebrovascular;
  • Doença renal crônica;
  • Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer);
  • Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves);
  • Obesidade mórbida;
  • Cirrose hepática.