O radialista Osmar Cunha da Rádio Clube FM, em entrevista ao prefeito João Dado, questionou:
O.C. – O Sr. se reuniu na última sexta feira (270 com os representantes do segmento comercial a fim de tratar de uma solução para esse impasse sobre a abertura do comércio. Na mesma sexta, o poder público flexibilizou a realização das feiras livres e até permitiu a reunião em templos religiosos, desde que respeitadas as determinações e as normas sanitárias. Segundo participantes da reunião, o senhor ficou de estudar novas alterações para que as atividades econômicas sejam retomadas. Prefeito, o comércio já começou a agonizar aqui. Algumas lojas já anunciaram nas redes sociais que não continuarão mais. Outros grupos já começaram a desempregar e algumas famílias já não tem mais o básico em casa. Qual o posicionamento do poder público municipal diante desse impasse?
- D. – “Algumas flexibilizações foram possíveis de serem feitas, objetos de Decretos publicados nos últimos dias, em virtude do que se considera como essencial para a população, embasado em Decretos e Deliberações dos Governos Federal e Estadual. No entanto, o Estado de Emergência em Saúde Pública está mantido para preservar a saúde da população e, também, para proteger os serviços de saúde para que não entrem em colapso. É importante destacarmos que o comércio não está proibido de trabalhar, no entanto, neste tempo de pandemia todos nós precisamos nos reinventar. É permitido os serviços de entrega para aqueles estabelecimentos onde o atendimento presencial foi suspenso. Para isso, as lojas podem, e devem, se utilizar, por exemplo, dos profissionais mototaxistas, que também estão proibidos de transportar passageiros, mas podem transportar mercadorias. Pedimos que todos tenham compreensão com o momento em que vivemos, aqueles que não necessitam sair de suas casas, não saiam, protejam os idosos e tenhamos as medidas de higiene necessárias para sairmos o mais rápido possível dessa circunstância.”