Aos 29 anos, jogador não atua há três meses, desde quando defendeu o Santos por empréstimo; no Timão, última partida em que foi utilizado ocorreu em fevereiro do ano passado.
Contratado em 2019 para ser protagonista, Luan vive enorme declínio técnico e de valorização no Corinthians. O meia de 29 anos viu seu valor de mercado desabar e está encostado pelo clube paulista, que tenta a rescisão imediata de seu contrato.
A última vez em campo pelo Corinthians foi em 19 de fevereiro de 2022, contra o Botafogo-SP, há quase um ano. Ele não está inscrito pelo clube na atual edição do Paulistão.
Luan tem vínculo com o Timão até dezembro de 2023 e, diante do insucesso dos últimos anos no próprio Alvinegro e também em período de empréstimo no Santos, viu os interessados em seu futebol sumirem. O jogador é considerado peça caríssima para o pouco que entregou recentemente.
O meia tem ainda muitos meses de salário a receber pelo vínculo e, por isso, a conversa pela rescisão não é um tema fácil. Luan quer o que tem direito e o Corinthians, por sua vez, quer se livrar de um peso em sua folha salarial para abrir espaço para novos atletas.
Luan entrou em campo pela última vez em 11 de novembro de 2022, ainda no Santos. De lá para cá, perdeu nove jogos, sendo um deles ainda pelo Campeonato Brasileiro, quando não foi relacionado, e outros oito pelo Campeonato Paulista, fora dos planos do Corinthians.
O Dérbi desta quinta-feira, contra o Palmeiras, será o décimo jogo em sequência que Luan perde na carreira sem ter qualquer tipo de limitação por lesão. Ele tem treinado separado dos demais jogadores do elenco alvinegro, rotina que mantém desde o início da pré-temporada, em 14 de dezembro.
Para efeito de comparação, quando chegou ao Timão, em 2019, Luan tinha como valor de mercado 6,5 milhões de euros, de acordo com o Transfermarkt. Hoje, depois de quatro anos pelo clube paulista, esse valor caiu para 1,5 milhão. O valor chegou a ser de 20 milhões de euros, pelo Grêmio, em 2018.
Para o Corinthians, a pior das hipóteses é mantê-lo no elenco até o fim do ano, pagando todos os salários que ainda restam para o fim do vínculo. O clube, porém, acredita que conseguirá resolver a questão de forma amigável.
*Com informações do ge