Na Vila Belmiro, o Peixe jogava melhor e sofreu o empate do Botafogo no fim. No último domingo, com sede de vingança, a equipe devolveu o resultado com um gol nos acréscimos.
Na reta final de um campeonato tão disputado quanto o Brasileirão, qualquer detalhe é importante. E foi justamente pensando nisso que o técnico Marcelo Fernandes usou o tropeço do Santos diante do Botafogo no primeiro turno, na Vila Belmiro, para motivar o elenco antes do confronto do último domingo, no Rio de Janeiro.
Nos dias de preparação, na preleção antes do jogo e também no vestiário durante o intervalo, quando o Santos perdia por 1 a 0, o treinador relembrou para o elenco o roteiro do empate com o Botafogo no primeiro turno.
Naquela ocasião, no fim do mês de julho, o Peixe chegou a abrir dois gols de vantagem, mas tomou gols nos minutos finais e deixou o campo com sentimento de derrota. A todo momento, sempre que citava aquela partida, Marcelo falava em vingança.
“Tudo é usado. O que foi usado é que no primeiro turno, fizemos 2 a 0 no Botafogo, e levamos o empate. Isso a gente tinha que dar o troco. O Botafogo conseguiu e revidamos aqui com o empate. É por aí, vamos até o final. Tudo pode acontecer”, confidenciou Fernandes.
No último domingo, o roteiro praticamente se repetiu. Desta vez, no entanto, a favor do Santos. Nos acréscimos do segundo tempo, Soteldo fez excelente jogada individual, entrou na área adversária e colocou a bola na cabeça de Messias, que fez o gol do empate e frustrou os planos do Botafogo em reassumir a liderança do Brasileirão.
Com o resultado no Nilton Santos, o Peixe chegou aos 43 pontos ganhos, entrou na zona de classificação para a Copa Sul-Americana e faz as contas para finalmente garantir a permanência matemática na Série A do ano que vem e evitar um rebaixamento que seria inédito em sua história.
*Com informações do ge