Segundo informações do jornal Folha de São Paulo em sua edição do último dia 5, o deputado de Votuporanga tem grandes chances de ser eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A eleição para a Mesa Diretora da Alesp acontece só em 15 de março, mas, em novembro passado, Carlão Pignatari (PSDB) já era saudado nos corredores do Palácio dos Bandeirantes como futuro presidente da Casa.
Carlão Pignatari, que atualmente ocupa a posição de líder do governo João Doria (PSDB) na ALESP, é considerado favorito na eleição para suceder o atual presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB) – que exerceu o cargo por quatro anos e também é aliado do governador.
“É quase certo que o nome lançado pelo PSDB vença a disputa na Assembleia. Se em Brasília a vida parlamentar é movimentada neste recesso pela eleição na Câmara e no Senado, em São Paulo há menos chances de surpresas. Um já tradicional acordo entre PSDB, PT e DEM costuma garantir a presidência aos tucanos, a 1ª secretaria aos petistas e a 2ª secretaria ao DEM. O acordo obedece ao critério de proporcionalidade, já que o PSDB normalmente elegia a maior bancada e o PT, a segunda maior. Na eleição de 2018, porém, o PSL tomou esse espaço e se tornou o principal partido da Casa, com 15 cadeiras. O PT ficou com 10 e os tucanos com 8 -hoje têm 9. Isso não foi suficiente para mudar a configuração da Mesa em 2019. A candidata do PSL, Janaina Paschoal, teve 16 votos contra 70 de Macris, sustentado pelo arranjo entre a base governista (PSDB, DEM, Republicanos, PSD e outros) e o PT. Novo e PSOL lançaram nomes próprios e tiveram quatro votos cada. A avaliação no PT é a de que não existe outro nome capaz de competir com Pignatari. Além disso, os petistas consideram que não vale a pena marcar posição numa Assembleia fragmentada e veem mais vantagem em assegurar a 1ª secretaria. Os nomes cogitados para o posto são Teonílio Barba e Luiz Fernando. O PT, no entanto, ainda pretende acertar pontos com Pignatari. O partido quer assegurar a instalação de CPIs incômodas para Doria e quer discutir a figura do relator especial, ferramenta usada pelo presidente para fazer andar projetos do governo”, diz a matéria da Folha.
De acordo com o Jornal Pignatari foi procurado pela reportagem, mas afirmou que ainda não falará sobre a eleição da Mesa.