O áudio que circula em um aplicativo de mensagem afirma que 90% dos animais que entram na Clínica Veterinária Municipal de Votuporanga/SP morrem; porém, após uma investigação, o vereador constatou que índice é de 5,7%.
O vereador Chandelly Protetor (Republicanos) veio à público nesta sexta-feira (26.abr) desmentir um áudio espalhado por aplicativo de mensagem relatando que 90% dos animais que entravam na Clínica Veterinária Municipal de Votuporanga/SP, morrem.
De acordo com o parlamentar, após ser procurado por munícipes que demonstraram preocupação e medo de levarem seus pets para o atendimento gratuito, decidiu requerer informações e após uma investigação profunda constatou que “mensalmente, são atendidos, em média, 300 animais, e o índice de animais que acabam morrendo no atendimento da clínica é, em torno, de 5,7%, uma porcentagem que pode ocorrer também em clínicas particulares. Alguns tutores, infelizmente, procuram socorro tarde demais e levam seus animais já em situação bem crítica, mas alguns acabam sendo multados, pelo CPVA, por maus-tratos”, afirmou.
Ainda segundo Chandelly, a Clínica Veterinária Municipal é uma estrutura de baixa complexidade, ou seja, segue um plano do Governo do Estado de São Paulo, e conta com três médicos veterinários, três estagiários e mais oito servidores.
No tocante a estrutura para exames, apesar de inaugurada em 17 de junho de 2022, atualmente, quase dois anos depois, a clínica ainda não possui aparelhos de Raio-X e Ultrassom. Contudo, em resposta ao vereador, o Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Logística, afirmou que está em fase de licitação à aquisição dos equipamentos.
Chandelly Protetor explicou ainda que “na minha prerrogativa, estou cobrando por várias melhorias importantes na clínica, bem como inserir cirurgias de alta complexidade, um fator que até algumas clínicas privadas, não tem. Portanto, é fake que 90% dos animais morrem quando buscam socorro na Clínica Veterinária. Temos que tomar muito cuidado com as falsas informações”, concluiu.