A ‘Operação Phantom Cattle’ cumpriu 11 mandados judiciais em Votuporanga e Cardoso. Mulher foi presa, mas o marido dela está foragido. Outras três pessoas foram presas.
Policiais civis da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Votuporanga, em apoio ao GEPATRI (Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais) da Polícia Civil do Estado de Goiás, e auxílio de agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e da Sub-Região pertencentes à Delegacia Seccional local, deflagraram nas primeiras horas desta terça-feira (16.jul), a “Operação Phantom Cattle” com objetivo de elucidar um possível golpe milionário perpetrado por um casal de corretores de gado em uma empresa agropecuária.
De acordo com a Polícia, a operação, que tem como base das investigações o Estado de Goiás, e buscar apurar um esquema de compra e venda de rebanhos bovinos, bem complexo, de múltiplas facetas, incluindo transações comerciais de alta quantia, confiança interpessoal desvirtuada e uma série de atividades espúrias meticulosamente planejadas. Os investigados, além de praticarem os delitos, orquestram um verdadeiro esquema criminoso voltado a fraudar empresas de leilões através de negociações fraudulentas.
Após o trabalho inicial de investigação, o GEPATRI encontrou os moradores de Votuporanga e de Cardoso como integrantes ativos da organização e diante das constatações apuradas nas diligências, solicitaram Mandados de Prisão e de Buscas e Apreensão que foram autorizados pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Verde/GO.
Na ação policial foram apreendidos três veículos, um jet-ski, sete telefones celulares, dinheiro, cártulas de cheques e centenas de documentos para a devida apreciação e perícia. Do casal, somente a mulher foi presa, o homem continua foragido. Um indivíduo foi preso em flagrante delito por posse de munição de uso restrito, sendo tal procedimento elaborado pela DISE de Votuporanga. Outras duas pessoas suspeitas de participarem do golpe, atuando como intermediários na consumação dos crimes, também foram presas. Os quatro presos permanecem à disposição da Justiça.
Todos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.
Os trabalhos de Polícia Judiciária e a Operação foram presididos pelos Delegados de Polícia Dr. Rafael Latorre Costa, Dr. Tiago Madlun Araujo e Dr. Marcio Henrique Marques de Souza.
