Segundo a Polícia Civil de Olímpia/SP, uma investigação será realizada para descobrir a quem pertencem os ossos. Porém, há a suspeita de que os ocupantes do carro possam ser Rodrigo Alonso Lopes, de 28 anos, e Janielson Daniel Adelino, de 20 anos, que desapareceram há sete anos.
O carro que foi encontrado com ossos humanos dentro do Rio Cachoeirinha, em Olímpia/SP, estava desaparecido desde 2014, segundo informações das polícias Civil e Militar.
O nível da água baixou por conta da estiagem que atinge a região noroeste paulista e revelou o veículo, que foi visto por um homem que pescava em cima de uma ponte, na tarde de sexta-feira (16).
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram acionados e encontraram uma mandíbula humana com dentição e a parte de trás de um crânio no veículo.
As equipes também fizeram buscas para tentar localizar mais ossos, mas não conseguiram por conta da turbidez da água.
Segundo a Polícia Civil, uma investigação será realizada para descobrir de quem são os ossos encontrados no Rio Cachoeirinha.
Há a suspeita de que os ocupantes do veículo possam ser os eletricistas Rodrigo Alonso Lopes, de 28 anos, e Janielson Daniel Adelino, de 20 anos, que desapareceram em 2014.
Na época em que os dois jovens desapareceram, a noiva de Rodrigo registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Barretos/SP, onde narrou à polícia que o noivo e o companheiro de trabalho sumiram depois de irem a um rancho em uma região conhecida como Cachoeirinha.
A mulher ainda relatou que Rodrigo dirigia um carro preto, que nunca tinha sido localizado. Familiares também fizeram buscas pelos jovens, mas não conseguiram encontrá-los.
Dias depois de o registro policial ser feito, a dona de casa Maria José Lopes afirmou que o filho Rodrigo e o ajudante Janielson sumiram após serem visto em um bar de Olímpia.
Testemunhas também relataram que os dois foram vistos entrando em um carro juntos. As famílias nunca mais conseguiram falar com os eletricistas depois disso.
Apesar do veículo encontrado dentro do Rio Cachoeirinha ser o mesmo que estava desaparecido desde 2014, somente exames de DNA apontarão se os ossos localizados são realmente dos jovens. Também existe a possibilidade de o crânio e a mandíbula serem de outra pessoa.
A mãe de uma das possíveis vítimas acompanhou todo o trabalho de retirada do veículo, feito na tarde de sexta-feira. O material genético da mulher pode ajudar a polícia a descobrir se os ossos são realmente de um dos homens que desapareceram há sete anos.
De acordo com a Polícia Civil, a mandíbula e a parte do crânio foram levadas à delegacia e, posteriormente, ao Instituto Médico Legal (IML). Equipes da corporação também querem descobrir se o carro caiu dentro do Rio Cachoeirinha após um acidente.
*Com informações do g1