O interior paulista, especialmente a região Noroeste, enfrenta nos últimos dias um cenário preocupante: temperaturas elevadas, baixa umidade relativa do ar e risco crescente de incêndios em vegetação.
Em meio a emergência decretada pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, o deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) reforça pedido para que a população evite ações que provoquem incêndios e lembra que está em tramitação na Alesp o PL 630/2024, que endurece as penalidades para infratores.
O interior paulista, especialmente a região Noroeste, enfrenta nos últimos dias um cenário preocupante: temperaturas elevadas, baixa umidade relativa do ar e risco crescente de incêndios em vegetação. Hoje, a Defesa Civil do Estado de São Paulo colocou a região em estado de emergência para queimadas, com previsão de sol forte e índices de umidade extremamente baixos.
Diante dessa situação, Carlão Pignatari veio a público pedir que a população redobre os cuidados e adote medidas preventivas simples, porém essenciais: não realizar queimadas, não jogar bitucas de cigarro nas rodovias e não queimar lixo doméstico: “Essas atitudes evitam que um foco pequeno se transforme em um grande incêndio, colocando em risco vidas, propriedades e o meio ambiente”, alertou.
Dados da Secretaria de Meio Ambiente mostram que cerca de 90% dos incêndios em vegetação têm origem em ações humanas. Além dos prejuízos ambientais, esses episódios comprometem a saúde pública, sobrecarregam os serviços de emergência e geram perdas econômicas consideráveis.
Carlão destacou que trata o tema com seriedade e lembrou que está em tramitação na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 630/2024, de sua autoria, que estabelece penalidades mais severas e maior responsabilização para autores de incêndios em florestas e outras formas de vegetação: “Segurança ambiental também se constrói com leis mais rigorosas e fiscalização efetiva. Precisamos combater a impunidade e proteger nossos recursos naturais.”
O parlamentar ainda reforçou orientações para dias de baixa umidade: manter-se hidratado, evitar a exposição prolongada ao sol e ter atenção redobrada com qualquer atividade que possa gerar faíscas ou calor excessivo próximo a áreas verdes.
“Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de preservar vidas e o futuro das nossas cidades. A cooperação de cada cidadão é fundamental para vencermos esse desafio”, concluiu Carlão Pignatari.
