Câmara rejeita revogar título de Cidadão Votuporanguense 

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Câmara rejeita revogar título de Cidadão Votuporanguense – Foto: Reprodução

Decisão mantém a honraria concedida ao senhor Antônio Sérgio Bezerra Gomes, ex-proprietário do Shopping de Votuporanga.


A Câmara Municipal de Votuporanga/SP rejeitou, quase que por unanimidade, durante a 43ª sessão ordinária, realizada na noite desta segunda-feira (25.nov), o projeto de lei de autoria do vereador Cabo Renato Abdala (PRD), que pretendia revogar o título de Cidadão Votuporanguense concedido ao ex-proprietário do Shopping de Votuporanga, Antônio Sérgio Bezerra Gomes.

O assunto pautado, conforme noticiado pelo Diário de Votuporanga, trouxe ao plenário o pedido de revogação da homenagem concedida em 19 de abril de 2016, por meio de um projeto apresentado pelo então vereador Gaspar. Quase uma década depois e com a construção do shopping parada após ser inviabilizada por imbróglios, a iniciativa de Cabo Renato Abdala visava considerar o ex-proprietário como não digno da honraria, uma vez que, não efetivou a obra, ou seja, justificando o serviço relevante ao município.

Com a discussão aberta, Mehde Meidão (PSD) foi o primeiro a sair em defesa do título, relembrando os investimentos iniciais, os empregos gerados nas obras e outras melhorias realizadas em Votuporanga à época.

Outros parlamentares seguiram a mesma linha, sendo que Jura (PSB) também argumentou de que a proposta, caso aprovada, abriria um precedente perigoso, como por exemplo, levantar discussões sobre outros projetos semelhantes aprovados pela Casa.

Por sua vez, Osmair Ferrari (PL), encaminhou no mesmo sentido, afirmando já estar na Câmara a sete mandatos e nunca ter discutido um projeto semelhante: “Minha preocupação é de que possa abrir um precedente para vereadores futuros quererem revogar um título que eu possa ter dado para alguém, o próprio Renato, qualquer um dos vereadores, e um vereador lá na frente decidir revogar, porque abriu esse precedente”, ponderou. 

Com a votação aberta o projeto foi rejeitado quase que por unanimidade, 12 votos contrários e uma abstenção, Chandelly Protetor (Republicanos); somente Cabo Renato Abdala, autor da iniciativa, votou favorável.

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