Argentino exige pagamento à vista e, por ora, goleiro Gabriel Brazão ainda não será regularizado.
O Santos segue sem previsão para derrubar o transfer ban imposto pela Fifa por dívida com o técnico Fabián Bustos. O Peixe ofertou ao argentino o pagamento da dívida parcelada para oficializar um acordo, mas ele recusou e exige o pagamento à vista. Atualmente, o valor é de R$ 4 milhões.
A dívida com Bustos era de R$ 6 milhões, mas o clube, depois de recursos, conseguiu baixar o valor. O argentino, por ora, exige o pagamento à vista para homologar um acordo. Só depois que conseguir se acertar com o treinador é que o Peixe terá o transfer ban derrubado.
Enquanto isso, o reforço santista Gabriel Brazão treina no CT Rei Pelé sem prazo para estrear. O goleiro foi contratado para fazer sombra a João Paulo na posição, mas não pôde ainda ser registrado pelo clube e tampouco inscrito no Paulistão. Isso só irá acontecer depois de derrubada a punição.
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, chegou a dizer à Trivela que “Bustos está dificultando” a negociação pela mágoa que sente do clube depois de receber um tratamento considerado ruim do ex-presidente Andres Rueda. A dívida com o argentino é considerada mais uma “herança maldita” de Rueda e causa ira em pessoas ligadas a Marcelo por ser mais um “problemão” a resolver.
Entenda o caso
O Santos sofreu um transfer ban da Fifa depois de uma ação movida pelo ex-treinador Fabián Bustos, que dirigiu a equipe em 2022, e cobra na Justiça valores referentes ao período restante de seu contrato após a demissão, entre julho do mesmo ano e dezembro de 2023.
Foram 28 partidas no comando técnico do Peixe: oito vitórias, 12 empates e nove derrotas. O argentino chegou a ser bancado no cargo pelo ex-presidente Andres Rueda, mas acabou demitido pouco depois, guardando para si uma enorme mágoa do Santos pela forma como foi tratado e pelo fato de não ter recebido os reforços prometidos para trabalhar com o elenco.
O ex-treinador do Peixe cobrou US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 5,9 milhões) na ação, mas, após recursos, o departamento jurídico do clube conseguiu reduzir a cobrança para R$ 4 milhões.
*Com informações do ge
