Timão e banco vão ampliar a carência para pagamento do financiamento da Neo Química Arena.
Dias depois de Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, dizer no podcast “GE Corinthians” que as negociações com a Caixa Econômica Federal sobre os pagamentos pendentes da Neo Química Arena estavam “nos finalmentes”, uma reunião no Parque São Jorge aproximou ainda mais a situação de um desfecho.
Na noite de segunda-feira, membros do Conselho de Orientação (CORI) analisaram os termos do novo acordo para a quitação do empréstimo do BNDES e recomendaram, por unanimidade, a aprovação.
Agora, o documento passará pelo Conselho Deliberativo, onde os conselheiros decidirão pelo aceite ou não. Ainda não há data confirmada para a reunião.
O clube e a instituição financeira negociam a ampliação na carência do pagamento do financiamento da Neo Química Arena. Em 2020, as partes alinharam acordo em que o Timão se comprometia a voltar a quitar os juros no fim de 2022. Pelo novo acordo, isso só começaria em 2023. A partir de 2025, honraria as parcelas anuais.
Por enquanto, os pagamentos estão suspensos.
Segundo o site “Meu Timão”, o valor total da dívida seria de R$ 611 milhões, número confirmado por um influente conselheiro. Destes, R$ 300 milhões serão abatidos com a receita dos naming rights da Arena ao longo dos próximos 20 anos, pagos pela Hypera Pharma. Assim, restarão R$ 311 milhões, que terão de ser pagos até 2041.
O Corinthians ainda não confirma os detalhes do novo acordo pelas cláusulas de confidencialidade.
Vale lembrar que o empréstimo contraído pelo Timão em 2013 foi de R$ 400 milhões.
*Com informações do ge