António Oliveira é demitido do Corinthians 

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António Oliveira perdeu o cargo de treinador do Corinthians após a derrota de segunda-feira — Foto: Marcos Ribolli

Treinador português não resiste ao péssimo início de Campeonato Brasileiro e deixa o clube após a derrota no clássico contra o Palmeiras.


António Oliveira não é mais o treinador do Corinthians. Nesta terça-feira, um dia depois da derrota por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras, a diretoria do Timão optou pela demissão do treinador.

Fábio Carille é o nome preferido da diretoria para assumir a vaga, mas o presidente Augusto Melo quer o aval do Santos para abrir negociação. A ideia é que o novo treinador assuma o time contra o Vitória, quinta-feira, às 20h, na Neo Química Arena.

O trabalho de António Oliveira durou pouco menos de cinco meses e terminou pelo péssimo início de Campeonato Brasileiro. O Timão não vence há nove rodadas e aparece na penúltima colocação com apenas nove pontos. A equipe soma apenas uma vitória em 13 jogos.

O treinador se despede do clube com 29 jogos, no qual obteve 13 vitórias, nove empates e sete derrotas, com um aproveitamento de 55,1% dos pontos.

Antes inquestionável internamente, o trabalho da comissão técnica mudou de patamar de avaliação com a falta de resultados no Brasileirão. 

Houve também incômodo com relação aos problemas enfrentados pelo clube fora de campo, relatados publicamente por António Oliveira.

Em diversas entrevistas o treinador tem falado em “ter paz” para conseguir desenvolver o trabalho, em um recado claro sobre como a crise política tem interferido no dia a dia. 

Nas últimas semanas, António subiu o tom sobre a necessidade de reforços, cobrando a diretoria pela chegada de jogadores para reforçar o elenco na janela de julho. 

O português trocou a cobrança por elogios na entrevista contra o Palmeiras, destacando o “esforço” e a “criatividade” da diretoria na busca por novos jogadores. 

O presidente Augusto Melo prometeu a contratação de quatro nomes importantes, porém, enfrenta graves problemas financeiros que devem dificultar a ação do clube no mercado. 

O português queria mais opções e pelo menos seis contratações na janela que se abre em 10 de julho. Entretanto, o desejo ficou para trás com a saída confirmada depois da derrota no clássico contra o Palmeiras. 

*Com informações do ge