Além da permanência: o que vale para o Corinthians a reta final do Brasileiro 

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Embora seja líder técnico e moral do elenco, Renato Augusto não será privilegiado em relação aos demais com contrato no fim — Foto: Leonardo Sguaçabia

Timão ainda trabalhar para alcançar “número mágico” que afaste qualquer chance de rebaixamento.


Nos próximos quatro dias, o Corinthians enfrenta o Atlético-MG, em casa, e visita o Grêmio, em Porto Alegre, pelas 33ª e 34ª rodadas do Campeonato Brasileiro, respectivamente, e espera afastar as chances de rebaixamento. Depois de alcançar a pontuação “mágica”, o clube deve começar a destravar o futuro.

Com 40 pontos, o Timão vai a 46 pontos se vencer os próximos dois jogos. Tal número ultrapassa a marca dos 45 pontos, avaliada como de segurança para os clubes que lutam contra o rebaixamento. 

Em edições anteriores, a pontuação foi suficiente para garantir a permanência na Série A. Neste ano, porém, a exigência poderá ser um pouco maior por causa da grande concorrência. No Corinthians, a expectativa é a de, com mais seis pontos, ter mais segurança para o planejamento de 2024.

O foco total da equipe está em resolver a situação no Brasileirão. Não se trata da possibilidade ainda existente de brigar por coisas maiores, mas sim de evitar de vez a chance de queda para poder olhar para frente com tranquilidade.

É só então que o Corinthians passará a tratar de forma mais contundentes as renovações, por exemplo, para o próximo ano. E não são poucas as possibilidades de extensão de vínculo ou de adeus: Gil, Fábio Santos, Bruno Méndez, Giuliano, Cantillo, Renato Augusto e Gustavo Mosquito têm contrato até dezembro, e Maycon está em reta final de empréstimo.

Mano Menezes quer evitar problemas internos e externos e, por isso, não há negociações concluídas nem mesmo com Renato Augusto, um dos líderes do elenco: “Conversamos alguns assuntos internamente e, por isso, não abordamos publicamente. Eu falo sempre que temos vários jogadores na situação do Renato. Se vamos tratar um de forma diferente, os outros todos ficarão desestimulados porque com eles não estamos tratando. Então, decidimos: nós, da parte técnica, e direção, não adiantar nenhum tipo de assunto. Os jogadores sabem que são importantes, que precisamos deles, que sabemos de suas trajetórias, mas vamos deixar para depois, quando for a hora”, ponderou o técnico.

As situações serão influenciadas pelo desfecho do Brasileirão: o clube tem eleições presidenciais e de Conselho Deliberativo marcadas para o dia 25 de novembro.

Enquanto Mano tenta evitar um problema de gestão no grupo, e Duilio um problema político, as renovações ficam para o futuro, que já começou e tem capítulo importante no jogo das 19h, nesta quinta-feira, na Neo Química Arena.

*Com informações do ge