Acusados de matar advogado são julgados pelo Tribunal do Júri em Rio Preto

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Réus Cláudio Yuri Baptista e Keyssel Eduardo de Oliveira vão ser julgados pelo assassinato de José Arthur Vanzella Seba.

Conhecido como Thui Seba, advogado foi morto a tiros em Rio Preto em 2017 – Foto: Reprodução/Facebook.

O Tribunal do Júri vai julgar nesta quinta-feira, 15, os dois homens acusados de matar o advogado José Arthur Vanzella Seba, de Votuporanga, que foi morto em São José do Rio Preto. O tribunal será no fórum de Rio Preto e começou às 10h.
Segundo as investigações da polícia, Seba foi assassinado a tiros depois de cair em uma emboscada que teria sido planejada pelo seu sócio. O crime foi em 2017.
Por causa da pandemia do coronavírus, o júri não terá público e só vão poder participar os jurados, advogados, familiares da vítima, juíza e promotor.
Os dois réus são acusados de homicídio qualificado e com quatro agravantes: pagamento e promessa de recompensa, motivo torpe, crueldade e surpresa.
O advogado, 32 anos, foi morto a tiros em julho de 2017. O sócio Cláudio Yuri Baptista é apontado pela polícia e pelo Ministério Público como o mandante do crime.
De acordo com a denúncia do MP, Cláudio contratou o peão de rodeio Keyssel Eduardo de Oliveira para executar o advogado. Keyssel é conhecido pela polícia como matador de aluguel.
O crime foi no loteamento Parque dos Buritis, quando os sócios estavam no local com o pretexto de ver um terreno para comprar.
De acordo com investigação da Polícia Civil, Keysson teria matado Seba, a mando do sócio dele. No início da investigação, o sócio disse para a polícia que a morte do advogado ocorreu durante um assalto.
A polícia desmentiu a versão de assalto após quebra de sigilo telefônico de Cláudio que teria mantido conversas com Keyssel antes do assassinato. Veja abaixo reportagem da TV TEM, de 2017, sobre a conclusão do inquérito.
Benefício de R$ 1 milhão em seguro
A motivação do crime seria a possibilidade de Cláudio ser beneficiado com o pagamento de seguro de vida, no valor de R$ 1 milhão, feito em nome de Seba. Eles eram sócios em uma empresa de seguros.
Para o Ministério Público, Cláudio matou Seba por motivo torpe, cobiça, com intenção de enriquecer criminosamente às custas da morte do seu sócio. Já Keyssel matou por promessa de recompensa de R$ 50 mil.