Kingo Takahashi e Thiago de Assis Mathar, de Votuporanga, tiveram pedidos de liberdade negados e continuam presos em Brasília/DF.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na última sexta-feira (7.mar), liberdade a seis bolsonaristas da região noroeste paulista que estavam presos em Brasília/DF, desde 8 de janeiro, dia dos ataques em que golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
A decisão da Corte beneficiou também moradores de Rio Preto, Mirassol e de Olímpia, contudo, os envolvidos terão de cumprir medidas cautelares determinadas pelo ministro, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de usar redes sociais. Na sexta, o STF divulgou que 129 pessoas haviam sido soltas.
A relação inclui o advogado de Rio Preto Éder Rocha. Ele foi preso em 9 de janeiro no QG de bolsonaristas em Brasília, em frente ao comando do Exército do Distrito Federal. Segundo advogados que atuam na defesa do rio-pretense, Nugri Campos e Wilibrando Bruno Albuquerque, Éder deixou o presídio do DF no sábado. Ele deve se apresentar à Justiça de Rio Preto para cumprir as medidas cautelares.
Também foi concedida liberdade para moradores de Mirassol. As decisões divulgadas pelo STF incluem Thiago Laudino. A mulher dele, Beatriz Laudino, também havia sido presa e recebeu liberdade no início deste mês. Ainda foram soltos Gustavo Barco Ravenna, Rafael Antonio Ribeiro Meloze e Ray Aparecido Travassos, todos de Mirassol.
O locutor Jonatas Henrique Pimenta, de Olímpia, também teve liberdade provisória concedida.
“Com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), foram aplicadas medidas cautelares aos acusados por crimes como incitação ao crime e associação criminosa. O ministro considerou que eles já foram denunciados e não representam mais risco processual ou à sociedade neste momento, podendo responder ao processo em liberdade”, afirma o STF.
Porém, ainda segue presa Lucenir Bernardes da Silva, de Rio Preto; além dos votuporanguenses Kingo Takahashi e Thiago de Assis Mathar que tiveram seus pedidos de liberdade negado.
Ainda segundo o STF, 294 pessoas – 86 mulheres e 208 homens – seguem presos.