Imunizante será aplicado a partir de segunda-feira (3) em todas as unidades de saúde, exceto na “Josephina Pirotello Pesciotto (Dona Nina)”, no Pozzobon.
Votuporanga/SP começa na próxima segunda-feira (3.set), a aplicar a vacina contra a Covid-19 em moradores de 3 e 4 anos. A imunização estava restrita apenas às crianças com comorbidades desta faixa etária. A ampliação é fruto de uma doação de 2 milhões de doses de Coronavac por parte do Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde.
De acordo com a prefeitura, o imunizante estará disponível em todas as unidades de saúde – exceto na unidade “Josephina Pirotello Pesciotto (Dona Nina)”, no Pozzobon, na zona norte.
Em anúncio na última quarta-feira (28), pelo governo de São Paulo, Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização, destacou: “Este é mais um importante passo na campanha de vacinação em SP. Somos o Estado que mais vacina no Brasil e agora é uma oportunidade de imunizar todas as crianças desta faixa etária com a produção e novas doses distribuídas pelo Instituto Butantan.”
A imunização para crianças de 3 e 4 anos com Coronavac foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em meados de agosto, no entanto o Ministério da Saúde não havia disponibilizado doses suficientes para vacinar toda esta população do estado e do país.
A partir daí, o Instituto Butantan importou IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) e concluiu na última semana a produção de 3,5 milhões de doses, sendo que apenas 1 milhão foi adquirida pelo órgão federal, o que corresponde a 215 mil doses para o Estado de São Paulo.
Sob a segurança do imunizante, Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, salientou: “A Coronavac é considerada pela Anvisa segura para as crianças de 3 e 4 anos de idade. Nosso imunizante é o mais utilizado entre a população de 3 a 17 anos de idade, resultado da sua segurança e das poucas reações. Os dados indicam que é uma vacina muito efetiva e pode evitar que a doença evolua. Ainda temos altos números de internações de crianças e sequelas graves que podem ser evitadas. É fundamental que os pais e responsáveis levem seus filhos para se imunizar.”