Argentino diz que camisa 10 ficou fora para ser usado nas rodadas finais do Brasileirão.
O técnico Juan Pablo Vojvoda, do Santos, explicou a ausência de Neymar no empate por 1 a 1 contra o Internacional, no Beira-Rio, em duelo pela 35ª rodada do Brasileirão. A preocupação com o joelho esquerdo do camisa 10 e uma conversa resultaram na decisão de preservar o atacante.
De acordo com o argentino, Neymar vai estar à disposição contra o Sport, na sexta-feira, às 21h30, na Vila Belmiro.
“É um jogador que precisamos nas últimas três rodadas. Ele vai nos ajudar e está com esse compromisso dessa classe de jogador, nosso líder dentro do campo. Ele vai estar. Eu falei com ele, eu e ele sentíamos que ele não ia conseguir corresponder a exigência da partida de hoje”, declarou.
“O planejamento é que ele esteja para a partida do Sport. Lógico que tenho que falar com ele, não estou no corpo dele. Eu vou respeitar essas decisões do Neymar. O compromisso dele é de estar sempre. Ele sempre quer estar.”
Vojvoda detalhou o processo que terminou com a permanência de Neymar na Baixada Santista. O camisa 10 treinou nesta segunda-feira em Santos: “Ele, antes da partida contra o Mirassol, tinha sentido um desconforto no joelho. Durante a partida também, e vocês me perguntaram o que havia acontecido. No dia seguinte estava com um desconforto bastante alto no joelho e sabemos que temos partidas a cada três dias, com viagens. Vamos chegar amanhã às 14 horas em Santos”, detalhou.
Sobre o empate com o Internacional, por 1 a 1, Vojvoda assumiu a culpa por ter escalado um time com sete mudanças. O primeiro tempo terminou com 14 finalizações para o Colorado e nenhuma do Peixe.
“O primeiro tempo foi ruim. O responsável sou eu. Sou o máximo responsável porque tomo as decisões. Sobre as sete mudanças, esperava a pergunta. Três ou quatro mudanças da partida passada foram obrigatórias. Quanto ao zagueiro, Neymar, sentiu o desgaste físico também. É a realidade. Não respondemos ao que planejamos no primeiro tempo. Primeiro tempo ruim. No intervalo estávamos chateados, arrumamos o time. Isso é futebol. Nestes momentos o mental joga muito.”
“Existem jogadores que podem dar mais e vão dar mais. Jogadores que entravam no segundo tempo porque estavam num bom nível e todos pediam, e sentiram o jogo no primeiro tempo porque estava todo desencaixado. Assumo a responsabilidade. Mas o segundo tempo conseguimos um ponto, valorizamos ele. Mas tem que ter aprendizado desse primeiro tempo. Sou o primeiro a levantar a mão para aprender com o primeiro tempo”, analisou.
*Com informações do ge





