UTI Neonatal da Santa Casa: cuidado e amor sem medidas

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Foto: Reprodução

Lucilane Oliveira Alves Pinto é mãe da pequena Maria Elisa Alves Rodrigues, que está um mês na Unidade de Terapia Intensiva.


Toda mãe é um ser guerreiro por natureza. Mas a mãe de prematuro precisa ser guerreira em dobro. É preciso muita fé e resiliência. É necessário apoio. Gratidão sempre.

É comemorar cada dia vencido. Cada conquista. É criar vínculo com a equipe do Hospital por cuidar do seu maior amor. É descobrir a maternidade de um modo único.

Se tem um título que enche Lucilane Oliveira Alves Pinto de orgulho é apenas um: ser mãe! Mãe da pequena Maria Elisa Alves Rodrigues, que desde o ventre, é o milagre da vida.

Depois de dois abortos, Maria Elisa veio como arco-íris para Lucilane e o marido Raimundo Nonato Rodrigues. A gestação era considerada de risco, devido ao histórico de duas perdas, e ainda assim, mais especial.

O acompanhamento veio já no pré-natal. “Tive descolamento de placenta, e para ajudar segurar minha bebê, fiz uma cerclagem com 14 semanas. Os profissionais da Santa Casa sempre me atenderam super bem. Depois que minha filha nasceu, só posso agradecer pelo amor e carinho”, contou.

Maria Elisa nasceu com 27 semanas e, já no seu segundo dia de vida, precisou de um procedimento. A equipe cirúrgica da pediatria do Hospital realizou uma laparotomia de urgência. A intervenção foi um sucesso e a princesa segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal há um pouco mais de um mês. “Para mim, está sendo muito gratificante viver tudo isso, porque sempre foi meu sonho ser mãe. Agradeço a Deus pela minha filha ter nascido viva, porque foi uma gravidez muito complicada”, destacou.

Ser mãe de Unidade de Terapia Intensiva é celebrar todo dia uma boa notícia. Também tem rotina. UTI-casa-UTI de segunda a segunda. “Eu e meu esposo ficamos todos os dias com Maria Elisa. Ele trabalha à noite, descansa um pouco e vamos para o Hospital”, contou a mãe, que mora em Valentim Gentil.

E cada segundo é precioso. “Me sinto a mãe mais feliz do mundo, não tem explicação. É algo surreal. Quando estou com minha pequena, não tenho nem vontade de voltar para casa”, disse.

A esperada e sonhada alta está cada vez mais próxima. “Só posso agradecer a cada um dos profissionais. Ela está bem, ganhando peso para irmos para nossa casa”, destacou Lucilane.

A gestora de Cuidados e médica responsável pela UTI Neonatal, Dra. Lara Galvani Greghi, falou sobre o atendimento. “Acompanhamos Maria desde o parto, uma guerreira. Tem apresentado ótima evolução clínica e estamos muito felizes com cada avanço”, disse.

Para o provedor da Santa Casa, Dr. Roberto Biazi, o relato de Lucilane é o reflexo de atendimento humanizado. “É emocionante olhar que, em todo o tempo da sua assistência, a paciente contou com profissionais qualificados e, principalmente, que exercem sua função com muito amor. E é essa dedicação que promove um tratamento melhor, mais empático e assertivo. Aproveito o relato da Lucilane para cumprimentar nossos colaboradores e médicos pelo excelente trabalho, que nos faz sermos referência na saúde”, finalizou.